A região central do Chile viveu na manhã de hoje (26) mais uma série de réplicas do terremoto de 7,1 graus na escala Richter, registrado nesse domingo (25). No total, houve 18 réplicas na região. Porém, as autoridades chilenas autorizaram o regresso para suas casas de cerca de 7 mil pessoas, que foram orientadas a deixar as residências. A evacução ocorreu no Sul do país.
A decisão de retirar os moradores da área foi motivada pelo risco de tsunami na região, mas os especialistas afastaram a hipótese. O levantamento oficial sobre o número de feridos e os danos causados pelo terremoto de ontem ainda não foi concluído. A situação também é acompanhado pelo Instituto de Geofísica dos Estados Unidos (cuja sigla em inglês é USGS).
Em 27 de fevereiro de 2010, o Chile foi atingido por um terremoto de 8,8 graus de magnitude na escala Richter, considerado o pior da história recente do país. O terremoto provocou mais de 500 mortos, destruição de prédios e prejuízo para órgãos públicos e empresas privadas (foto de arquivo (esquerda) mostra o que restou do edifício da alfândega em Talca, no Chile).
A Agência Nacional de Emergências do Chile (Onemi) descartou uma relação entre o tremor deste domingo e o de fevereiro passado. Já um especialista em terremotos da Universidade do Chile afirmou que os dois estão relacionados. Sergio Barrientos, diretor do centro de sismologia da Universidade do Chile, disse que o temor deste domingo foi uma réplica do megatremor do ano passado."Um terremoto de [magnitude] 8,8 gera réplicas por vários anos", disse Barrientos, em entrevista à Televisão Nacional do Chile. "O tremor deste domingo é próprio do comportamento tectônico do país e não tem relação com o tremor de 27 de fevereiro", disse Vicente Núñez
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa
