Especial Copa 2014
Em comunicado divulgado na noite desde sábado, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, respondeu a críticas que a organização da Copa do Mundo de 2014 vem recebendo. O torneio vem sendo alvo de comentários recentes, em especial após o desentendimento do governo com o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke.
"Algumas questões na organização da Copa do Mundo podem parecer que avançam lentamente. Mas em todo processo democrático as discussões devem ser amplas e sempre levar em conta os interesses do povo. O Brasil não tem um dono, é uma democracia sólida e reconhecida mundialmente. O país e seus três poderes devem ser respeitados sempre", diz Teixeira na nota.
"As preocupações da FIFA em relação aos preparativos de todas as Copas do Mundo são naturais e legítimas. Mas a entidade pode ficar tranquila porque o Brasil e seu povo têm competência e seriedade para organizar uma Copa do Mundo impecável, inesquecível", completou.
Ao longo do documento, o presidente da CBF e do Comitê Organizador Local (COL) da Copa de 2014 faz diversos elogios ao Brasil, mostrando confiança nas obras para o torneio. E explica ainda que o País foi escolhido para sediar o torneio, entre outras razões, em virtude das boas condições financeiras locais em detrimento de uma crise financeira que assola muitos países pelo mundo.
"Sim, ela (Copa do Mundo) acontecerá no Brasil e não será por acaso. Ela veio através de uma construção política que possibilitou o rodízio de continentes. Chegou à América do Sul pela sua força de nove títulos mundiais. Foi confiada ao país mais vitorioso da história das Copas, o único que disputou todas as edições do torneio", disse. "Veio para uma das seis maiores economias do planeta, para o país que segue crescendo enquanto a maior parte do mundo atravessa uma grave crise", completou.
Além disso, em sua nota, Ricardo Teixeira lembrou do apoio dos governantes e da população. "A Copa do Mundo de 2014 acontecerá no Brasil porque assim querem o Governo Federal, o COL e a CBF, mas acima de tudo, por merecimento, o povo brasileiro que, ao contrário de vozes isoladas que preferem o canto da derrota, receberá com extremo orgulho, 64 anos depois, a maior festa do futebol mundial", declarou.