A Amazônia perdeu pelo menos 33 quilômetros quadrados (km²) de floresta em janeiro, segundo dados divulgados hoje (24) pelo Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), que faz um monitoramento, paralelo ao do governo, do desmatamento da região. O número pode estar subestimado porque, no período, 88% da floresta estava encoberta por nuvens, o que impede a visualização da área pelos satélites.
Apesar da cobertura variável de nuvens, a derrubada de vegetação acumulada entre agosto de 2011 a janeiro de 2012 (primeiros seis meses do calendário oficial de desmatamento), de 600 km², é 30% menor que a soma do período anterior (agosto de 2010 a janeiro de 2011), o que pode indicar a manutenção da tendência de queda do desmatamento na região.
Segundo o Imazon, o Pará liderou o desmatamento em janeiro, com 15 km² de novos desmatamentos identificados. Em seguida, aparecem Rondônia, com 11km² de derrubadas, Mato Grosso, com 4 km², Amazonas com 3 km² e o Acre, com 300 metros quadrados de floresta derrubada no período.
Além do corte raso (desmatamento total de uma área), o monitoramento do Imazom também registra a degradação florestal, que inclui florestas intensamente exploradas pela atividade madeireira ou queimadas. Em janeiro, a degradação avançou por 54 km², a maioria no Pará e em Mato Grosso.
O desmatamento no período foi responsável pela emissão de 3,2 milhões de toneladas de CO² equivalente (dióxido de carbono, principal gás do efeito estufa).
O monitoramento oficial do desmatamento na Amazônia é feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que ainda não divulgou os números de janeiro. Nos meses da estação chuvosa na Amazônia, o instituto agrupa os alertas em uma base bimestral ou trimestral, para melhorar a qualidade da amostragem.
Boletim do Desmatamento (SAD) Janeiro de 2012
Hayashi, S., Souza Jr., C., Sales, M. & Veríssimo, A. 2012. Boletim Transparência Florestal da Amazônia Legal Janeiro de 2012. Imazon.
Em janeiro de 2012, a grande maioria (88%) da área florestal da Amazônia Legal estava cobertas por nuvens. Isso comprometeu a detecção do desmatamento e da degradação florestal para esse mês através das imagens MODIS utilizadas pelo SAD. Nessas condições foram detectados somente 33 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal.
O Pará liderou com 45% dos 33 quilômetros quadrados de desmatamento detectado em janeiro de 2012, seguido de Rondônia (33%), Mato Grosso (12%), Amazonas (9%) e Acre (1%).
O desmatamento acumulado no período de agosto de 2011 a janeiro de 2012, correspondendo aos seis primeiros meses do calendário atual de desmatamento, totalizou 600 quilômetros quadrados. Houve redução de 30% em relação ao ano anterior (agosto de 2010 a janeiro de 2011) quando o desmatamento somou 856 quilômetros quadrados.
As florestas degradadas na Amazônia Legal somaram somente 54 quilômetros quadrados em janeiro de 2012. O Pará foi responsável por 50% da degradação florestal seguido pelo Mato Grosso (42%), Rondônia (7%) e Amazonas (1%).
A degradação florestal acumulada no período de agosto de 2011 a janeiro de 2012 totalizou 1.433 quilômetros quadrados. Em relação ao período anterior (agosto de 2010 a janeiro de 2011) houve redução de 61% quando a degradação florestal somou 3.700 quilômetros quadrados.
Em janeiro de 2012, o desmatamento detectado pelo SAD comprometeu 3,2 milhões de toneladas de CO2 equivalente. No acumulado do período (agosto 2011 - janeiro de 2012) as emissões de C02 equivalentes comprometidas com o desmatamento totalizaram 40 milhões de toneladas, o que representa uma redução de 38% em relação ao período anterior (agosto de 2010 a janeiro de 2011).
Em janeiro de 2012, a grande maioria (88%) da área florestal da Amazônia Legal estava cobertas por nuvens. Isso comprometeu a detecção do desmatamento e da degradação florestal para esse mês através das imagens MODIS utilizadas pelo SAD. Nessas condições foram detectados somente 33 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal.
O Pará liderou com 45% dos 33 quilômetros quadrados de desmatamento detectado em janeiro de 2012, seguido de Rondônia (33%), Mato Grosso (12%), Amazonas (9%) e Acre (1%).
O desmatamento acumulado no período de agosto de 2011 a janeiro de 2012, correspondendo aos seis primeiros meses do calendário atual de desmatamento, totalizou 600 quilômetros quadrados. Houve redução de 30% em relação ao ano anterior (agosto de 2010 a janeiro de 2011) quando o desmatamento somou 856 quilômetros quadrados.
As florestas degradadas na Amazônia Legal somaram somente 54 quilômetros quadrados em janeiro de 2012. O Pará foi responsável por 50% da degradação florestal seguido pelo Mato Grosso (42%), Rondônia (7%) e Amazonas (1%).
A degradação florestal acumulada no período de agosto de 2011 a janeiro de 2012 totalizou 1.433 quilômetros quadrados. Em relação ao período anterior (agosto de 2010 a janeiro de 2011) houve redução de 61% quando a degradação florestal somou 3.700 quilômetros quadrados.
Em janeiro de 2012, o desmatamento detectado pelo SAD comprometeu 3,2 milhões de toneladas de CO2 equivalente. No acumulado do período (agosto 2011 - janeiro de 2012) as emissões de C02 equivalentes comprometidas com o desmatamento totalizaram 40 milhões de toneladas, o que representa uma redução de 38% em relação ao período anterior (agosto de 2010 a janeiro de 2011).
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