O São Paulo não fará nenhum protesto por escrito à Federação Paulista de Futebol (FPF), mas a diretoria não concorda com a provável mudança do clássico contra o Palmeiras, do Pacaembu para Presidente Prudente. O jogo está marcado para o próximo dia 26 e a troca de local foi um pedido do clube mandante.
"Infelizmente, a técnica fica sempre em segundo ou terceiro plano", afirmou João Paulo de Jesus Lopes, vice de futebol do São Paulo.
"Toda vez que tem um clássico no interior, nós temos de fretar avião porque não vamos de ônibus. Com hotel, sempre é difícil. Quando está programado em Presidente Prudente, nós sempre reservamos o bom com três meses de antecedência, mas de última hora, forças ocultas sempre nos tiram de lá", disse.
A prefeitura da cidade do interior foi quem ofereceu o estádio ao Palmeiras. A proposta surgiu no último fim de semana, quando a delegação alviverde esteve em Presidente Prudente para enfrentar o Santos. Na ocasião, o mando era da equipe da Baixada Santista.
Outra grande reclamação é o calor. No ano passado, contra o Corinthians, o Palmeiras era mandante e decidiu atuar com o uniforme número 2, de cor branca. Por causa disso, o rival precisou entrar em campo com uma camisa preta.
