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A atuação de Ralf Schumacher no GP do Canadá não agradou à diretoria da Williams. Tanto o dono da escuderia inglesa, Frank Williams, como o diretor-técnico Patrick Head deixaram claro que não ficaram satisfeitos com o fato do alemão não ter tentado forçar uma ultrapassagem sobre o irmão Michael Schumacher.
- Acredito que, se fosse Juan (Pablo Montoya) quem estivesse atrás de Michael por 40 voltas, teria ficado ao menos aborrecido. Mas não posso fazer um julgamento precipitado, pois não estava dentro do carro - disse Head.
Frank Williams, dono da escuderia, procurou ser mais político, mas tentou não deixou de fazer uma comparação entre os dois pilotos da equipe.
- É preciso ter cuidado com as palavras nestas horas. Mas acredito que, se fosse Montoya, ele teria ao menos tentado uma vez uma manobra - disse um frustrado Williams.
Ralf se defendeu, rejeitando uma possível conivência com o irmão mais velho.
- Muitos pensam que é fácil, mas simplesmente não havia como ultrapassar Michael. E, se não havia, não tentei - resmungou Ralf, que largou na pole, mas foi ultrapassado por Michael após o primeiro pit-stop.
O piloto da Ferrari saiu em defesa do irmão.
- O Montoya não tentou passar o Ralf nem o Alonso tentou passar o Montoya no fim da corrida. Estava impossível mesmo - disse Michael Schumacher.
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