O lateral-esquerdo Léo é o único jogador entre os 23 atletas do Santos que estão em Nagoya, no Japão, para a disputa do Mundial de Clubes da Fifa, que aparenta não estar feliz. Mesmo com a dedicação nas atividades, é visível o abatimento do atleta durante os treinamentos da equipe no estádio do Nagoya Grampus.
Léo perdeu a posição de titular no time e corre o risco de não completar uma marca histórica pelo clube. Caso atue nas duas partidas do Santos no Mundial (semifinal e final), o experiente lateral completará na decisão do torneio a marca de 400 partidas com a camisa santista.
Apesar da situação, o camisa 3 do Santos não fugiu dos jornalistas durante a “zona mista”, área montada para todos os jogadores concederem entrevistas após os treino da equipe em Nagoya.
“Queria muito completar (400 jogos). Mas, se não completar agora. Tem o Paulista, tem a Libertadores”, afirmou Léo.
O lateral não escondeu que está atento as diversas entrevistas do técnico Muricy Ramalho, que expõe a preferência pela improvisação de Durval na lateral-esquerda e a entrada de Bruno Rodrigo para formar a dupla de titular com o capitão Edu Dracena.
“O ano que eu fiz foi muito bom, a condição que estou não é 100%, mas eu estou me preparando, fiz um trabalho à parte. Estou aqui para jogar. Eu sei da minha importância e sei do potencial que eu tenho”, disse Léo, que transfere a responsabilidade da mudança no time toda para Muricy.
“Fica a cargo dele (Muricy). Sei das minhas condições, eu sei o que posso fazer, eu sei da importância que tenho para o grupo e isso para mim basta. Ele que decide, ele que coloca”, concluiu Léo.