Esta consumada a demissão do treinador são-paulino Paulo César Carpegiani que foi oficializada pelo clube na tarde de sexta-feira, 13. Carpegiani não retornou à capital paulista com o elenco do São Paulo, que só se reapresenta na próxima segunda-feira, e permaneceu no Sul do País, onde tem família.
Em sua entrevista no Aeroporto de Congonhas, depois do jogo desastroso com o Avaí, o presidente Juvenal Juvêncio deu pouca margem à possibilidade de Carpegiani permanecer. Fez críticas ao treinador e à falta de poder de decisão do São Paulo, sacado da Copa do Brasil pelo Avaí na noite da última quinta-feira mesmo após abrir vantagem de 2 a 0 no placar agregado. Juvenal, inclusive, comparou a queda com a da semifinal do Campeonato Paulista diante do Santos.
"É claro que isso gera um descontentamento natural, e à direção cabe examinar com profundidade. A equipe não correspondeu nos momentos decisivos e não há questionamento sobre isso", disse. Vice-presidente de futebol, Carlos Augusto de Barros e Silva, foi na mesma linha. "O momento exige uma reflexão tranquila, uma análise. Vamos fazer isso", disse Leco.
Juvenal também disse que já analisa o mercado de técnicos e ironizou a não escalação do jogador mais rodado do elenco: "faltou experiência (ao time), mas o Rivaldo estava no banco e não sou eu quem iria colocá-lo", disse o presidente são-paulino, que também insinuou ser insustentável que Rivaldo e Carpegiani continuem trabalhando juntos. Os dois trocaram farpas após a eliminação.
Por ora, o nome mais forte nos bastidores para substituir Carpegiani é o de Cuca, atualmente no Cruzeiro. Dorival Júnior e Dunga também estão entre os especulados.
Além de Carpegiani, um grupo de jogadores também dificilmente permanece para o Campeonato Brasileiro. Na possível lista de liberados estão os nomes de Alex Silva, Rodrigo Souto, Miranda e Ilsinho, todos em fim de contrato. Junior Cesar também deve ser liberado para Grêmio ou Flamengo. Cléber Santana e Fernandão já deixaram o São Paulo esta semana.