A Justiça do Distrito Federal concedeu um habeas-corpus a favor do empresário Nenê Constantino, fundador da companhia aérea Gol. A medida, da juíza Sandra de Sanctis, foi aprovada na madrugada desta quinta-feira e vale apenas para o pedido de prisão preventiva em regime fechado. O empresário permanece em prisão domiciliar.
"Conseguimos o habeas-corpus para que ele fique na prisão domiciliar, pois os motivos que determinaram a Justiça em Taquatinga a impôr este regime são objetivos e válidos. Dada a idade dele e sua condição de saúde, Constantino não tem como ficar encerrado em cárcere", afirmou o advogado Alberto Toron.
O empresário é acusado de promover um atentado à tiros contra o ex-genro Eduardo Queiroz, em 2008, e da morte do líder comunitário Márcio Leonardo, em 2001. O Ministério Público (MP) já havia pedido na terça-feira a prisão preventiva por entender que Constantino está atrapalhando o andamento dos processos que correm contra ele na Justiça.
