A três dias de lançar a logomarca da Olimpíada de 2016, a organização do evento se reúne nesta terça-feira no Hotel Sofitel, em Copacabana, para acertar os últimos detalhes antes da festa na virada do ano no Rio de Janeiro. Durante a pausa para o almoço, o governador Sérgio Cabral admitiu que o Aeroporto Tom Jobim é o principal problema a ser enfrentado pelo Comitê Organizador Local.
"O aeroporto sem dúvida ainda é a 'pedra no sapato'. O Galeão ainda está muito longe da dimensão que o Rio de Janeiro está conquistando", discursou o político, antes de defender a privatização do local, visando a competição e também a Copa do Mundo, que será realizada dois anos antes no País.
"O setor da construção de aeroportos privados, em que o governo regula e continua recebendo recursos, é a melhor saída", citou Cabral, que classificou o terminal do aeroporto como "claustrofóbico". "Precisamos melhorar os serviços, o estacionamento...o número de lojas também precisa ser aumentado", completou o governador do Rio de Janeiro.
Apesar do discurso apontando o lado negativo da cidade que receberá o maior evento esportivo em 2016, Cabral ressaltou a união da prefeitura do município, dirigida por Eduardo Paes, com o governo na organização dos Jogos. O político também aproveitou para elogiar o COI (Comitê Olímpico Internacional), especialmente a marroquina Nawal El Noupawkei, presidente da comissão de coordenação da Olimpíada de 2016,
"Ela é uma mulher vibrante, que sabe avaliar o conjunto emocional", analisou o governador, antes de assegurar que o "astral da reunião não poderia ser melhor".
