Especial Eleições 2010
O deputado estadual Orlando Morando teve uma participação destacada durante encontro do PSDB, realizado na noite de ontem (14/10), no Hotel Holiday In, em São Paulo. O principal objetivo do evento foi dar a arrancada final da virada de José Serra.
O evento tucano de agradecimento e apoio a José Serra reuniu candidatos eleitos e grandes lideranças políticas como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o governador eleito Geraldo Alckmin, o atual governador Alberto Goldman, o prefeito de São Paulo Kassab, o prefeito de Rio Grande da Serra Kiko, o senador Aloysio Nunes, entre outros.
Um dos assuntos mais comentados foi o crescimento do candidato José Serra nas pesquisas. Ontem a CNT / Sensus mostrou empate técnico entre Serra e Dilma e o sentimento é de muito otimismo.
“O segundo turno é uma nova campanha, é disputa voto a voto e as pessoas estão tendo a oportunidade de conhecer melhor os candidatos, o que está sendo muito positivo, pois as pesquisas estão mostrando o crescimento do Serra e acredito que estamos no caminho certo. Agora é a hora da virada”, comentou o deputado Orlando Morando.
Outro ponto que merece destaque foi o discurso do o ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, que desafiou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para um debate "cara a cara" após o fim das eleições. "Estou calado há muitos anos ouvindo. Agora quando o presidente Lula vier, como deve vir, como todo presidente democrata eleito, perder a pompa toda, perder o monopólio da verdade, está desafiado a conversar comigo em qualquer lugar do Brasil. Não é para conversar para dizer o que eu fiz, o que ele fez. Isso o povo vai julgar. É para ter firmeza, olhando cara a cara, um ao outro, e ver se um é capaz de dizer ao outro as coisas que diz", disse FHC.
Como exemplo dos pontos que abordaria no debate com Lula, FHC citou o Plano Real, e disse que questionaria o petista sobre as responsabilidades pela estabilização econômica do País. "Quero ver o presidente Lula, que votou contra o Real, que fez o PT votar contra o Real, dizer que estabilizou o Brasil. Ele não precisa disso. Ele fez coisas boas que eu reconheço. Ele agiu bem na crise atual, financeira. Para que, meu Deus, ser tão mesquinho? É isso que quero perguntar a ele: ‘Lula, por que isso, rapaz?’".
"Eu não tenho do que me arrepender. Eu mudei o Brasil. Eu nunca disse isso. Agora, oito anos depois do governo Lula (digo que) eu mudei o Brasil. Não mudei sozinho, mas com o povo brasileiro, com uma equipe de gente competente, com outros partidos. Tudo o que foi inovador foi plantado naquele período. Chega de ficar calado", afirmou FHC.
