O novo governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), foi empossado na tarde de terça-feira, 6, na Assembleia Legislativa do Estado. Ele substitui o ex-governador José Serra (PSDB), que deixou o cargo na semana passada para se candidatar à Presidência da República.
"É uma honra estar aqui, nesta mesma tribuna em que, 39 anos atrás, proferi o primeiro discurso da minha vida política, então como deputado estadual, para ser agora empossado no cargo de governador do Estado de São Paulo", afirmou Goldman.
Em seu discurso de posse, Goldman prometeu fidelidade a Serra e disse que irá se empenhar para cumprir de maneira satisfatória os nove meses em que permanecerá no cargo. Goldman disse, ainda, que vai se dedicar às campanhas de José Serra ao Planalto e de Geraldo Alckmin ao Palácio dos Bandeirantes.
"Serão quase nove meses de governo, em que tenho a responsabilidade de continuar o trabalho de José Serra. Prossigo a realização das metas que, por ele, e por toda a nossa equipe, foram firmadas com a população de São Paulo", disse.
O governador comentou, também, a decisão de não se lançar candidato à reeleição. Ele destacou que o seu partido, PSDB, tem gente preparada para a disputa.
"Muitos ficam surpresos pelo fato de eu não desejar disputar o governo de São Paulo, já que a minha candidatura seria natural, por eu estar exercendo o cargo e a legislação me permitir a reeleição. É uma decisão de vida e uma decisão política consciente. Entendo que o meu papel no momento atual é colocar todas as minhas forças para cumprimento das metas dessa administração e contribuir para a eleição dos candidatos do meu partido à Presidência e ao governo do Estado", afirmou.
Goldman se referiu, ainda, ao que pretende fazer após a conclusão do mandato, no final do ano. "Não pretendo uma tranquila aposentadoria. Enquanto eu tiver forças para trabalhar, pretendo continuar na vida política, ajudando meu Estado e o meu País", disse.
O governador empossado prometeu que vai manter a austeridade fiscal, incentivando os investimentos e se comprometeu com o uso do planejamento como "instrumento eficaz para administrar o Estado".