"> Trump diz que bombardeios terrestres na América Latina em breve

 

Internacional - 03/12/2025 - 10:43:37

 

Trump diz que bombardeios terrestres na América Latina em breve

 

Da Redação .

Foto(s): Divulgação / Wikimedia Commons

 

Donald Trump eleva tensão regional ao anunciar ataques terrestres contra narcotraficantes na América Latina muito em breve, mirando principalmente a Venezuela de Nicolás Maduro.

Donald Trump eleva tensão regional ao anunciar ataques terrestres contra narcotraficantes na América Latina muito em breve, mirando principalmente a Venezuela de Nicolás Maduro.

O presidente dos Estados Unidos Donald Trump anunciou que bombardeios terrestres contra alvos ligados ao narcotráfico na América Latina começarão muito em breve. A declaração ocorreu durante reunião de gabinete e amplia ofensiva já em curso com ataques aéreos contra barcos no Caribe e Pacífico. Trump afirmou conhecer rotas residências e movimentos dos traficantes e destacou que ações em terra serão mais fáceis. Ele esclareceu que os alvos vão além da Venezuela incluindo países como a Colômbia produtores de cocaína.

Autoridades americanas respaldam a escalada. O secretário de Defesa Pete Hegseth defendeu afundamento de embarcação suspeita mesmo com sobreviventes a bordo como decisão correta para eliminar ameaças. Washington acusa Maduro de comandar o Cartel dos Soles responsável por grande fluxo de drogas aos EUA causando milhares de mortes anuais por overdoses. A recompensa de 50 milhões de dólares por Maduro reforça sua condição de alvo prioritário.

Nicolás Maduro reagiu com denúncias de agressão imperialista. O regime venezuelano mobilizou forças armadas realizou exercícios aéreos e reforçou defesas fronteiriças rejeitando envolvimento com tráfico. Maduro pediu paz mas alertou para resistência total incluindo guerrilha caso haja invasão. O ministro da Defesa Vladimir Padrino López declarou que o país lutará até vencer.

Países vizinhos dividem posturas. O Brasil sob Lula expressou preocupação em ligação com Trump oferecendo mediação para diálogo e evitando confronto direto até ataques concretos ocorrerem. A Colômbia de Gustavo Petro suspendeu inteligência compartilhada com EUA criticou fechamento unilateral de espaço aéreo venezuelano e convocou reunião internacional. A Argentina de Javier Milei alinhou-se aos EUA classificando o cartel de Maduro como organização terrorista.

Da esquerda vozes condenam a ofensiva como violação de soberania. "Não ameacem nossa soberania pois despertarão a onça-pintada" disse Petro. Lula afirmou "problemas políticos se resolvem com diálogo não com armas". Críticos humanitários como Anistia Internacional repudiam bombardeios como execuções extrajudiciais com dezenas de mortes.

Da direita analistas elogiam a firmeza contra narcoterrorismo. Milei endossou Trump ao rotular Maduro de terrorista transnacional. Setores conservadores veem a mobilização de 15 mil tropas no Caribe como pressão necessária para Maduro capitular e proteger segurança americana.

A crise tensiona a região com frota naval americana reforçada e Maduro buscando aliados como Cuba. O desenlace depende do equilíbrio entre combate ao crime e respeito às soberanias nacionais.

(*) Com informações das fontes: CNN Brasil, G1 Globo, Brasil de Fato, Metropoles, IHU Unisinos.

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