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A DaimlerChrysler do Brasil está iniciando uma nova fase dentro das operações mundiais do Grupo. Durante a coletiva de imprensa realizada hoje em São Bernardo do Campo, o presidente da empresa, Ben van Schaik, informou que a unidade brasileira está reforçando sua posição como centro de competência na produção de caminhões leves, chassis para ônibus e componentes de veículos comerciais para outras unidades da empresa no mundo. “Estamos mais integrados à nova estratégia global de produção implementada pela matriz, e isso irá possibilitar um aumento expressivo de nossas exportações de veículos e agregados produzidos em São Bernardo do Campo”, afirmou van Schaik. Para isso, a empresa inaugurou em setembro deste ano a nova linha de montagem de câmbios médios, que ocupa uma área de 2.500 metros quadrados na fábrica de São Bernardo do Campo. Assim, a partir de 2003 a Europa deverá receber um volume crescente de câmbios médios para veículos comerciais que passaram a ser produzidos na planta brasileira. A previsão da empresa é exportar cerca de 22.500 unidades em 2003; cerca de 58.000 em 2004; e aproximadamente 80.000 em 2005.
Em 2003, a empresa deverá também elevar das atuais 3.200 unidades para 7.000 a exportação de motores eletrônicos BR-400, uma das séries mais avançadas da marca, para equipar os caminhões Freightliner, uma marca do Grupo nos Estados Unidos.
As exportações desses motores deverão crescer ainda mais em 2004, para 10.500 unidades, e para 12.000 unidades em 2005.
Ainda demonstrando a crescente integração da empresa às estra-tégias e operações do Grupo, van Schaik enfatizou também a recente decisão de produzir na fábrica de Juiz de Fora o novo automóvel da marca smart, graças em grande parte ao nível de qualidade conquistado em seus processos produtivos e a qualidade de mão-de-obra da planta.
Para o biênio 2003 e 2004, o presidente da empresa anunciou investimentos da ordem de R$ 380 milhões em sua fábrica de veículos comerciais de São Bernardo do Campo. Desse total, 70% serão destinados a novos produtos e 30% direcionados para novos equipa-mentos e modernização de processos produtivos.
Faturamento
A DaimlerChrysler do Brasil deverá encerrar o ano de 2002 com um faturamento da ordem de R$ 4,6 bilhões, volume que representa um aumento de 5% sobre os valores de 2001.
A previsão de faturamento da empresa, em 2003, segundo van Schaik, deverá ser superior a R$ 5,2 bilhões, o que representará um aumento da ordem de 11% em relação a 2002.
Mercado em 2003
Para o ano de 2003, a DaimlerChrysler prevê a manutenção dos níveis de vendas do mercado de caminhões, com um total de cerca de 60.000 unidades. O mercado de ônibus deverá registrar um crescimento da ordem de 10%, atingindo vendas de 17.000 unidades.
Exportações
Com relação às exportações, a empresa comercializou neste ano um volume de 5.450 veículos comerciais. Desse volume, foram enviados para o exterior 1.080 caminhões, representando uma participação de 23% do total, e 4.370 ônibus, com uma participação expressiva da ordem de 69%. Os mercados que mais se destacaram foram o Chile, Equador, Arábia Saudita e México.
Em 2003, a empresa prevê um aumento de mais de 50% em suas vendas para o mercado externo, que deverão atingir 8.500 unidades. Os mercados que mais deverão contribuir para esse aumento são a Argentina, a Venezuela e países da África e Ásia.
Sprinter
No segmento de vans e furgões, o mercado em 2002 deverá fechar com cerca de 10.000 veículos. As vendas da marca neste segmento com a linha Sprinter deverão totalizar 2.150 unidades, com uma participação de 22% do total. Para este mercado, a marca Mercedes-Benz trouxe para o mercado a nova linha Sprinter CDI, com destaque para a nova motorização eletrônica Common Rail, que propicia maior desempenho, excelente performance e baixa emissão de poluentes, além de assegurar ao motorista maior conforto através do novo câmbio integrado ao painel.
Automóveis
No que se refere a carros de passeio, as vendas da Classe A deverão totalizar 8.300 unidades, o que corresponde a uma participação de 8% em seu segmento.
No segmento de automóveis importados de luxo, as vendas da marca Mercedes-Benz deverão atingir 1.200 unidades, com uma participação de 24%. Neste ano, a empresa trouxe para o mercado a nova Classe E, o novo coupé CLK, o conversível SL 500 e o novo sedã C-180 Kompressor. Os veículos da marca Chrysler e Jeep, lançados em maio deste ano, deverão somar 400 unidades.
O futuro com a
motorização eletrônica
No evento, o diretor de vendas da empresa, Gero Herrmann, destacou também a crescente participação da motorização eletrônica nos caminhões e ônibus da marca. Ela aumentou de 10% em 1998 para 40% atualmente. No caso dos ônibus a participação do motor eletrônico cresceu de 1% para 45% no mesmo período.
“Em 2004, devemos iniciar a introdução de veículos que atendam a legislação de emissão de poluentes EURO III, e para isso já oferecemos motores eletrônicos em toda a nossa linha de produtos”, afirmou Herrmann.
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