Marinha tem frota insuficiente para patrulhar a costa

 

Nacional - 30/12/2007 - 11:15:37

 

Marinha tem frota insuficiente para patrulhar a costa

 

Da Redação com JB Online

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

A falta de verbas fez a Marinha perder capacidade de patrulhar a costa do país realizar inspeções em navios e salvamentos no mar. Segundo o comandante da Força, almirante Júlio Soares de Moura Neto, o contingenciamento causou o aumento da vulnerabilidade dos campos marítimos de exportação e exploração de petróleo e a redução das ações de prevenção da poluição das águas brasileiras e de combate a crimes. "A Marinha vem enfrentando um quadro de persistente constrição orçamentária que já perdura mais de uma década", disse o almirante em meados do ano aos senadores da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado. Frota Entre 1999 e 2006, 21 navios e seis aeronaves foram desativados. No período, só 10 navios foram incorporados. Segundo o comandante, de 21 navios, 11 estão imobilizados e 10 operam com restrições. Dos cinco submarinos existentes, dois estão imobilizados e outros dois operam de forma restrita. Entre os 58 helicópteros, 27 estão parados e 30 enfrentam restrições. Se nada for feito, estimam, para 2025 o fim do poder naval brasileiro. A Marinha dividiu a programação de reaparelhamento em dois períodos. O primeiro, de maior prioridade, vai do ano que vem a 2014. O investimento estimado é de R$ 5,8 bilhões. O montante será usado para construir, modernizar ou adquirir submarinos e torpedos, navios-patrulha, helicópteros, navios-escolta, navios-patrulha fluviais, embarcações para fortalecer o Sistema de Segurança do Tráfego Aquaviário, carros de combate, um navio de desembarque e um navio de transporte de apoio. A Força também usará tais recursos para comprar mísseis, minas e munição para o porta-aviões São Paulo. A Marinha também pretende desenvolver e colocar em operação uma planta nuclear de geração de energia elétrica. A construção do submarino nuclear só será possível quando concluída essa segunda etapa do projeto. Além disso, antes de construir um submarino com propulsão nuclear, os militares pretendem construir um submarino convencional. A Marinha alega que esse é o caminho natural do projeto, o qual também foi percorrido pelos demais países que já desenvolveram submarinos nucleares. Para que o reator seja testado, o projeto demanda investimentos anuais de R$ 130 milhões nos próximos oito anos. Atualmente, o programa encontra-se em "estado vegetativo", sem avanço tecnológico. Em julho, o presidente Lula disse que o programa receberia os recursos necessários.

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