São Bernardo apresenta diagnóstico sobre violência e criminalidade

 

ABCD - 04/08/2006 - 11:06:53

 

São Bernardo apresenta diagnóstico sobre violência e criminalidade

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

Estudo foi desenvolvido pelo Instituto Sou da Paz em parceria com a Prefeitura. Prefeito William Dib anuncia início dos trabalhos para elaboração de um plano de segurança

Estudo foi desenvolvido pelo Instituto Sou da Paz em parceria com a Prefeitura. Prefeito William Dib anuncia início dos trabalhos para elaboração de um plano de segurança

A Prefeitura de São Bernardo mais uma vez sai na frente quando o assunto é planejamento na área de segurança pública. Dia 1º de agosto, foi apresentado o diagnóstico sobre a violência e a criminalidade em São Bernardo. O estudo foi conduzido por uma equipe do Instituto Sou da Paz (ONG contratada pela administração por meio de financiamento da Secretaria Nacional de Segurança Pública), em parceria com a Guarda Civil Municipal e a Prefeitura, e vai subsidiar a elaboração de um plano de segurança para o município. “São Bernardo soube chamar para si a responsabilidade e está mostrando pioneirismo com esta ação. Com esse tipo de envolvimento, vamos garantir o direito à vida e proporcionar mais segurança para a sociedade”, disse o diretor-executivo do Instituto Sou da Paz, Denis Fernando Mizni. O diagnóstico, objeto de quatro meses de estudos, combina a análise de dados quantitativos (como estatísticas de crimes e locais de maior incidência) com dados qualitativos, colhidos a partir de entrevistas junto às polícias Civil e Militar, à Guarda Municipal, às secretariais municipais e entidades não-governamentais que desenvolvem programas relacionados à prevenção da violência. “O conceito de que segurança pública é do Estado acabou, todos somos responsáveis. O diagnóstico transcreve a realidade da nossa cidade. Vamos nos debruçar neste estudo e formular um plano de combate à violência para minimizar e melhorar a segurança em São Bernardo”, destacou o prefeito William Dib. A iniciativa de realizar o diagnóstico surgiu da percepção de que o município tem papel fundamental no enfrentamento da violência e da criminalidade, especialmente no que diz respeito à prevenção de crimes e promoção da segurança nas comunidades. Ações de urbanização como a iluminação, pavimentação e reforma de ruas e espaços públicos abandonados, iniciativas que estimulem a convivência pacífica e a organização social, e até mesmo o planejamento da atuação da Guarda Civil Municipal, aparecem no diagnóstico. “Vamos iniciar um planejamento reunindo todos os atores envolvidos com a questão da segurança pública e propor metas. O diagnóstico é um documento importante para planejar ações com foco no combate à criminalidade”, observou o coronel Antônio Branco, comandante da Guarda Civil Municipal. O estudo revela que, para enfrentar a violência e reduzir índices de criminalidade, é preciso circunscrever o problema, identificando os tipos de crimes mais comuns, onde, quando e em que circunstâncias ocorrem. Desta forma, é possível identificar, por exemplo, locais de concentração de roubos e furtos de veículos, dias, horários e locais de maior concentração de homicídios e grupos mais vulneráveis à violência. Índices de criminalidade – O diagnóstico apresenta dados nas diferentes modalidades criminais. Os crimes contra o patrimônio cresceram significamente no município entre 1997 e 2005 e tiveram pequena redução no início de 2006. Nesta categoria se destacam os crimes de furto e roubo e furto e roubo de veículos, que apresentaram sozinhos mais de 85% das ocorrências. O roubo e furto foram responsáveis por 66,5% das ocorrências no primeiro trimestre de 2006. No caso dos roubos a residência, o estudo apontou que esse tipo de crime ocorre geralmente nos bairros mais nobres ou de classe média: Assunção, Centro, Nova Petrópolis, Jordanópolis e Paulicéia. Em relação a roubo e furto a transeunte, a maior incidência é no entorno dos corredores comerciais da cidade, Rua Marechal Deodoro, Taboão e Rudge Ramos. O estudo também revela que os locais onde ocorrem a maior parte dos homicídios estão concentrados na periferia da cidade, com destaque para os bairros Montanhão e Alvarenga. A maior parte dos homicídios atinge homens brancos entre 20 e 29 anos, seguido dos grupos de 15 a 19 e 30 a 39 anos. Os casos de homicídio ocorrem geralmente no fim de semana, e no horário das 20h às 23h.

Estudo foi desenvolvido pelo Instituto Sou da Paz em parceria com a Prefeitura. Prefeito William Dib anuncia início dos trabalhos para elaboração de um plano de segurança

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