Durante o Fórum Econômico Mundial, em fevereiro deste ano, a Sun Microsystems e o Comitê para Democratização da Informática (CDI) foram delegados agentes de inclusão digital no país.
Juntaram-se às organizações a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o United States Agency for Interna-tional Development (USAID) para a formação do Grupo de Ação para a Inclusão Digital (GA-ID).
Como primeira iniciativa, foi lançado, no último dia 20, o projeto “Mapa da Exclusão Digital” com a inauguração do Relógio da Inclusão Digital, na Vila Olímpica da Mangueira, Rio de Janeiro. Inspirado no relógio populacional do IBGE, o relógio marcará a taxa de inclusão digital de acordo com os dados fornecidos pela FGV.
O mapeamento do cenário de exclusão digital no país será concluído em março de 2003 e entregue ao novo governo como uma contribuição para a formulação de políticas públicas.
Antes de receber a missão do Fórum, a Sun já realizava ações para colaborar com a democratização dos meios digitais.
A companhia doou equipamentos, no valor equivalente a US$ 100 mil, para a construção de um laboratório de informática na favela do Pilar, em Recife, como parte do projeto “Porto Digital”, desenvolvido pela Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia.
Em colaboração ao projeto PROINFO, desenvolvido pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), foi doado um servidor Netra e 12 estações de trabalho Sun Ray para o laboratório de informática da escola pública Vargem Bonita, da periferia de Brasília, que atende a cerca de 750 estudantes do ensino básico e o laboratório recebeu.
“Eventos recentes deixaram ainda mais evidente a necessidade de uma maior cooperação entre governos, empresas e comuni-dades, e a Internet tem um papel fundamental na promoção dessa interação”, diz Rubeny Monteiro, gerente de desenvolvimento de mercado, ensino e pesquisa da Sun.
“Hoje em dia, o mundo se vê diante de novos desafios como segurança, identificação digital e recuperação da economia; avanços em redes computacionais serão fatores críticos neste processo”, finalizou.
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