Museu da Caixa Econômica Federal expõe acervo

 

Lazer - 16/03/2003 - 16:52:45

 

Museu da Caixa Econômica Federal expõe acervo

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

A história de uma das mais antigas instituições financeiras do país, a Caixa Econômica Federal, contada a partir de mobiliário, documentos e reportagens do século XIX, no Conjunto Cultural da Caixa Carmen Miranda tem uma sala especial, com figurinos, fotos e objetos pessoais da artista. A Caixa Econômica Federal mantém, em seu Conjunto Cultural, na Praça da Sé, um dos mais valiosos acervos históricos de uma instituição finan-ceira brasileira, o Museu da Caixa. No quarto andar do imponente edifício com a fachada em mármore e granito negro, com suas gigan-tescas colunas em estilo jônico, o térreo revestido de mármore Carrara, e ainda um vitral monumental, uma exposição permanente reconstitui a trajetória da Caixa, desde a sua fundação, em 1861, no Rio de Janeiro. Há mobiliário, maquinário de época, objetos, fotos, documentos, como a abertura da primeira caderneta de poupança em São Paulo, em 1875. Lá estão expostos também jornais do século XIX com reportagens sobre a empresa. No terceiro andar, podem ser vistas fotos e plantas originais do difício, inaugurado em agosto de 1939. Em uma sala especial, figurinos, retratos e objetos pessoais de Carmen Miranda estão expostos, uma homenagem à artista cujo sucesso aconteceu na mesma época em que o edifício Sé foi inaugurado. Élcio Mendes de Paiva, gerente de marketing do Conjunto Cultural de São Paulo, comenta a relação da artista com um executivo da instituição: “O primeiro amor de Carmen Miranda foi Mário Cunha, campeão brasileiro de remo e funcionário da Caixa Eco-nômica Federal no Rio de Janeiro. O romance durou vários anos, até a partida de Carmen para os Estados Unidos.” Segundo ele, “o público, principalmente as escolas que visitam, apreciam muito essa exposição”. Getúlio Vargas, Presidente da República que discursou na inauguração do Edifício Sé, está representado com um retrato pintado a óleo e um busto de bronze. No Museu da Caixa há também vitrines com notas e moedas brasileiras desde os anos 20, máquinas de somar e de contar níqueis e cédulas, registradoras (a maioria importadas) usadas na década de 70. Existem outras salas especiais, como a das loterias, onde o visitante poderá apreciar bilhetes antigos, máquinas captadoras de apostas e equipamento de sorteio. A sala do penhor exibe instrumentos, como balanças, e até uma batéia - bacia de metal usada no garimpo. A sala de atendimento médico é uma reconstituição dos anos 30, equipada para pequenos procedimentos cirúrgicos. Uma agência com mobiliário de várias décadas mostra o ambiente bancário do início do século passado, com escrivaninhas e cadeiras de madeira trabalhada, arquivos e cofres à vista dos clientes. Presidentes, Conselho e diretorias da Caixa também estão representados nesse vasto acervo, cujas salas têm decoração original, projeto executado pelo Liceu de Artes e Ofícios, uma das mais importantes escolas de arte e arquitetura da época. A sala do Conselho, por exemplo, tem as paredes revestidas com madeira nobre, com detalhes e apliques em padrão ouro, representando as principais riquezas agrícolas do país nos anos 40, como o café, laranja, algodão e fumo.A ambientação do quarto andar, preservando o mobiliário original da inauguração do prédio, faz com que o espaço seja contantemente solicitado por estúdios de cinema e televisão para gravação de novelas, filmes e comerciais. Serviço Exposição: Acervo do Museu da Caixa Período: Permanente Local: Conjunto Cultural da Caixa - Praça da Sé, 111, 3º andar Horário: de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 18h00 Realização: Conjunto Cultural da Caixa Após as 16h00 horas, entrada pela Rua Wenceslau Brás Entrada Franca

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