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Inaugurado em julho deste ano, o primeiro Laboratório antivírus da América Latina vem sendo acessado por um número cada vez maior de internautas brasileiros. Atualmente já é registrada uma média de 300 visitas por dia, mas a tendência aponta para um crescimento continuo, dada a relevância do tema para a sociedade. “A principal requisição dos usuários hoje é para solucionar ataques de vírus trojans, que roubam senhas e informações bancárias”, diz João Eduardo Vieira, técnico da Hauri e coordenador de tecnologia do Laboratório.
Criado com o objetivo de transferir novas tecnologias para o Brasil e ainda gerar benefícios à população e empresas privadas, já que essas podem enviar arquivos suspeitos para análises e obter informações, o laboratório é resultado da parceria entre a Hauri do Brasil, subsidiária da multinacional sul-coreana Hauri Inc., empresa especializada no desenvolvimento de softwares de segurança, e o IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas, para garantir que os países de língua latina ganhem vacinas antivírus em um prazo mais curto.
“O Laboratório Antivírus é a coroação do trabalho de muitas pessoas. Há cinco anos vínhamos lutamos para ter um laboratório na América Latina com foco em ação social”, diz o country manager da subsidiária brasileira da Hauri, Paulo Tonetto. “Aí está. Agora precisamos intensificar mais a divulgação para que todos possam se beneficiar desta iniciativa inovadora”, complementa o executivo.
A Hauri sugeriu o projeto e fornece toda a sua tecnologia avançada de antivírus – no Brasil a empresa já é bicampeã do Prêmio Master de Ciência e Tecnologia do IEPQ (Instituto de Estudos e Pesquisas da Qualidade) com apenas dois anos de operação -, para difundir soluções, apoiada pela notória capacidade de investigação e pesquisa do IPT no desenvolvimento de novas tecnologias.
Qualquer pessoa pode enviar arquivos suspeitos para análise através da página www.laboratorioantivirus.com.br. “A partir daí, identificamos, isolamos e avaliamos todos os riscos de cada vírus. Em seguida cria-se uma ficha técnica e encaminha-se o material para a geração de soluções na Coréia. O objetivo é que as vacinas cheguem mais rapidamente aqui”, explica João Eduardo Vieira. Segundo ele, a meta é trazer cada vez mais conhecimento para o país e desenvolver as soluções antivírus localmente. Hoje, são oito máquinas que executam arquivos e cuidam da verificação dos efeitos causados, dentro de uma rede hermeticamente fechada e completamente isolada da internet e de outras redes. O acesso é restrito exclusivamente aos pesquisadores, para evitar que qualquer arquivo fuja do ambiente.
Combater os crimes cibernéticos, os chamados “cibercrimes”, é o principal objetivo do laboratório de investigação de análise de vírus e desenvolvimento de soluções. “Nos diferenciamos por restaurar os arquivos infectados. Os vírus são responsáveis por grandes prejuízos às empresas e pessoas em geral. Testes realizados pelos nossos técnicos mostram que, em apenas cinco minutos de navegação pela internet com soluções antivírus desatualizadas, pode-se infectar um computador com mais de 60 pragas digitais. Só no ano passado, esses danos alcançaram a cifra de US$ 204 bilhões. No Brasil acontecem pelo menos 2.500 eventos de ataques por mês. O Laboratório tem muito trabalho pela frente”, completa Mário Batista, coordenador de negócios do laboratório antivírus e diretor comercial da Hauri do Brasil.
Sobre a Hauri - Presente em países como Japão, China, Estados Unidos, Cingapura e nos mercados europeu e latino-americano, a Hauri é uma empresa sul-coreana que desenvolve softwares de segurança voltados às ameaças combinadas das novas gerações de vírus. A Hauri produz antivírus com recuperação de dados, os únicos que possibilitam reparar um arquivo em uso e que rastreiam a memória, isto é, possibilitam identificar as estações de trabalho que estão infectando a rede. Os produtos da Hauri são capazes de detectar e reparar arquivos infectados por vírus de alto risco, sem a necessidade de ferramentas adicionais. As soluções oferecem aos clientes o chamado “plano B”, que permite a recuperação dos arquivos infectados por novos vírus, se diferenciando dos demais produtos do mercado, que simplesmente apagam os arquivos. Entre os principais clientes da empresa no mundo estão Samsung, Intel, Fujitsu, Hyundai, Telefonica, Sony México, NEC Interchannel, Dascom e Daewoo Computer, entre outros. Subsidiária da matriz sul-coreana, a Hauri do Brasil atua no mercado nacional com sede em São Paulo há quase dois anos e é afiliada à Associação Brasileira de Empresas de Software (ABES). Visite o site: http://www.hauri.com.br
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