Entra ano, sai ano, é a mesma coisa: mesmo muitos milhares de dólares mais pobre, o chairman da Microsoft, Bill Gates, não perde o posto de homem mais rico do mundo. Foram 12 bilhões a menos de dólares em apenas um ano (de 52,8 para 40,7 bilhões), mas não foi desta vez que Gates deixou a cabeceira da lista dos maiores bilionários do mundo da revista Forbes. Quem sabe, se o escoa-mento de dinheiro continuar no mesmo ritmo, Gates não consiga a façanha no próximo ano, já que Warren Buffett - segundo lugar na lista da Forbes também já há muitas edições - se encontra hoje a apenas 10 bilhões de dólares de diferença (com fortuna estimada em 30,5 bilhões) de seu amigo pessoal? Entre os mais poderosos, o co-fundador da Microsoft Paul Allen manteve sua quarta posição do ano anterior, mas viu sua fortuna diminuir de 25,2 para 20,1 bilhões. Larry Ellison, presidente e CEO da Oracle, desceu um degrau - do quinto para o sexto - e também perdeu bastante dinheiro no último ano: dos 23,5 bilhões de dólares em 2002, seu patrimônio hoje é de 16,6 bilhões, míseros 100 milhões à frente de todos os membros da família Walton, dona do Wal-Mart.
Steven Ballmer (fortuna de 11,1 bilhões de dólares) também caiu da 15ª para a 16ª posição no ranking; mas quem mais desceu degraus foi mesmo Michael Dell, presidente da fabricante de PCs: do 18º lugar na lista em 2002, ele aparece hoje em 24º, com patrimônio de 9,8 bilhões de dólares. Além da fortuna de Gates e outros ricaços do mundo da tecnologia, mais uma coisa diminuiu na edição 2003 dos maiores bilionários do mundo da Forbes: a lista dos brasileiros participantes. Três das famílias que sumiram deste mapa foram a Marinho, a Diniz e a Antonio Ermínio de Moraes, mas estão lá Joseph e Moise Safra (em 92º lugar), Aloysio de Andrade Faria (132º), Julio Bozano (348º) e Lily Safra (427º).
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