A linha de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a aquisição de softwares criados no Brasil acumula R$ 3,5 milhões em projetos que deverão ter recursos liberados este ano. A linha de crédito, lançada no início do ano pelo BNDES dentro do Programa para o Desenvolvimento da Indústria Nacional de Sofware (Prosoft), foi criada para ajudar empresas nacionais ou internacionais instaladas no país a comprarem programas e serviços de software desenvolvidos no Brasil.
O Prosoft, criado em 1997, é formado atualmente por três mecanismos de crédito. O primeiro serve ao desenvolvimento de software nacional e melhora da qualidade das produtoras do país (Prosoft Empresa), o segundo é destinado ao incentivo de vendas externas de programas (Prosoft Exportação) e o último é o Prosoft Comercialização, destinado à aquisição de software, afirmou a Agência Brasil.
O governo federal tem meta de exportação de US$ 2 bilhões em software por ano até 2007 e elegeu o setor como uma das quatro prioridades de desenvolvimento do país, ao lado de semicondutores, fármacos e produtos de biotecnologia.
No início deste ano, o BNDES tinha uma carteira de R$ 200 milhões para projetos de software, incluindo projetos em análise e desembolsos já feitos. Em 2004, o banco aprovou R$ 81 milhões para o setor, contra R$ 58 milhões entre 1999 e 2003.
O Prosoft Comercialização tem 100% de participação do banco e custo de Taxa de Juros de Longo Prazo, mais 1% para o BNDES e 4% para os agentes repassadores, totalizando 14,75% ao ano. O prazo de carência é de 12 meses e mais 24 meses de amortização.
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