Furlan admite criação de franquia para exportadores, mesmo com dívidas

 

Economia - 07/03/2003 - 12:03:55

 

Furlan admite criação de franquia para exportadores, mesmo com dívidas

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

A medida, segundo ele, teria o objetivo de permitir que os empre-sários que têm pequenas dívidas com o governo federal possam dar continuidade às suas atividades. “Essa é uma reivindicação antiga. Conversarei com o ministro da Fazenda e também com o secretário da Receita Federal para estabelecer uma franquia no Cadin para que até um limite de inadimplência o cadastro não se aplique aos exportadores porque, às vezes, uma restrição mínima acaba inibindo a exportação”, explicou Furlan após reunião com o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, e empresários. O ministro chegou a afirmar que, dependendo de um estudo da Receita, o Cadin pode até não ser aplicado aos exportadores. Atualmente, os empresários que têm qualquer registro de inadimplência com o governo ficam impedidos de receber crédito federal, o que prejudica a continuidade da venda de produtos para o exterior. “Como a exportação é uma prioridade inquestionável e o crédito à exportação tem uma boa liquidez, não há razão para que esse processo do Cadin termine por criar uma dificuldade ao comércio exterior”, concordou o presidente da CNI, acrescentando que a questão precisa ser examinada com cuidado para identificar se há algum impedimento jurídico. Para estimular as exportações, Furlan destacou a necessidade de dar mais transparência às informações e estatísticas sobre comércio exterior para evitar a possibilidade de fraude e agilizar o processo. O aumento do financiamento para o setor e o investimento na inovação tecnológica foram outros pontos discutidos. No desenvolvimento tecnológico, o ministro defendeu a parceria dos institutos e entidades federais de pesquisa com o setor privado. No encontro, também foi discutida a criação de um conselho de empresários para integrar a Câmara de Comércio Exterior (Camex) que funcionaria como interlocutor do empresariado com o governo, contribuindo para a elaboração das políticas de comércio exterior. Furlan explicou que a CNI indicaria rotativamente alguns estados da federação para ter, ao invés de ser criado, um conselho fixo.

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