O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Luiz Fernando Furlan, disse que durante a Cúpula América do Sul - Países Árabes, que se encerra hoje, "muitos negócios, perspectivas de negócios e novas reuniões foram combinadas". Ele informou que o Brasil recebeu demandas de países como a Síria, o Líbano, os Emirados Árabes, o Iraque, a Mauritânia, a Argélia e o Equador. Entre elas estão papéis e artefatos de papéis, máquinas para área de transporte e para bens de consumo, serviços, projetos e materiais para construção civil, açúcar, produtos químicos, petróleo, jóias, alimentos e frutas.
Segundo Furlan, os negócios só não foram fechados porque, "num evento como este, e devido à limitação de espaço, não há a exposição de produtos". Ele considerou, no entanto, a reunião um sucesso. Uma das razões foi para isso, segundo ele, foi o lançamento de oportunidades, como a demonstração de dois carros bi-combustível ao presidente da Argélia, Abdelaziz Bouteflika.
"A Argélia é um país onde o Brasil tem o segundo maior déficit comercial. Talvez até possamos trocar álcool com gasolina de maneira que eles possam fazer testes", diz Furlan. Disse ainda que um encontro em São Paulo nesta quinta-feira reunirá empresários que não puderam vir a Brasília, dando continuidade às negociações.
O relatório do seminário, que reuniu mais de 1,2 mil empresários durantes a Cúpula, será apresentado hoje.
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