A Nossa Caixa mudou as condições do financiamento habitacional e aumentou
as facilidades para a compra ou construção da casa própria. Entre as
mudanças, o banco reduziu as taxas de juros, alongou o prazo para o
pagamento do empréstimo e aumentou o percentual máximo de financiamento.
As regras já estão sendo aplicadas nos novos contratos autorizados na rede
de agências do banco, que conta com mais de 800 unidades de negócios, na
capital e interior de São Paulo e mais quatro estados (RJ, MS, PR e MG) e
Distrito Federal.
"Queremos ampliar a nossa carteira e por isso decidimos fazer uma
significativa alteração das condições", explica o diretor de Desenvolvimento
e Governo, Natalino Gazonato. O financiamento imobiliário, afirma, é um
importante produto para fidelização do cliente e é por isso o banco decidiu
adotar uma estratégia mais agressiva nesse produto. "Estamos alterando as
regras para atender as novas regulamentações do Conselho Monetário Nacional
(CMN), mas estamos indo muito além, para atrair maior número de mutuários",
acrescenta.
As novas condições de financiamento para o funcionalismo público (estadual
e municipal), clientes da Nossa Caixa, são as melhores. Essa facilidade está
em linha com a estratégia do banco, de ser líder no Estado de São Paulo no
segmento Pessoa Física, com foco no funcionalismo. A Nossa Caixa tem o Banco
do Funcionário Público, um programa específico para atender esse segmento,
com taxas e prazos diferenciados em diversos produtos.
Nas operações do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) - aquelas que têm os
recursos da caderneta de poupança como funding -, as taxas de juros caíram
para até 9% ao ano, no caso dos valores destinados à aquisição e construção
de imóveis novos. O percentual máximo de financiamento foi ampliado para até
80% do valor do imóvel ou de compra e venda (vale o menor), como por
exemplo, para o funcionalismo público.
Já no que se refere ao período para pagamento do financiamento, o
funcionalismo público ganhou mais cinco anos de amortização. O prazo máximo
foi ampliado de 15 anos para 20 anos.
A Nossa Caixa adaptou-se às regras do CMN para o SFH. O limite máximo do
imóvel financiável no SFH foi elevado para R$ 350 mil, contra os R$ 300 mil
anteriores. E o limite máximo do valor de financiamento teve um salto
significativo, de R$ 150 mil para R$ 245 mil.
Para a construção ou término de obras, vale também o valor máximo de
financiamento de R$ 245 mil, sendo o percentual máximo de financiamento de
80% em relação ao valor final do imóvel ou 100% do orçamento/custo da obra.
Nos contratos à taxa de mercado (a chamada carteira livre), o percentual
máximo de financiamento também aumentou. Essa carteira é utilizada para os
contratos de valores maiores. Para os imóveis de até R$ 600 mil, o
percentual subiu de 50% para 70% do valor de avaliação do imóvel ou de
compra e venda (vale o menor), limitado a R$350 mil e os juros caíram para
15% ao ano para os clientes e para 14%, no caso dos funcionários públicos.
Para os imóveis acima de R$ 600 mil, o percentual máximo de financiamento é
de 50% do valor do imóvel ou de compra e venda, mas limitado a R$ 400 mil.
Essas condições são válidas tanto para a aquisição de imóveis novos e usados
ou construção.
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