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O 1.400.000o veículo da marca é o caminhão extrapesado 1938 S, modelo top de linha.
Desse marco de produção, um recorde na indústria automobilística brasileira, cerca de 70% corresponde a caminhões, o que equivale a aproximadamente 990.000 unidades, e 30% corresponde a ônibus, com cerca de 410.000 unidades. As exportações representam cerca de 17% do volume de veículos comer-ciais vendidos ao longo desses anos. Desde que iniciou suas operações no Brasil, em 1956, a DaimlerChrysler do Brasil está na liderança no mercado brasileiro de ônibus e, desde 1969, também assumiu a liderança no mercado interno de caminhões. Hoje, cerca de metade da frota nacional de caminhões e ônibus é constituída por modelos da marca Mercedes-Benz.
Atualmente, a empresa dispõe de 24 diferentes séries de caminhões para os segmentos leves, médios, semipe-sados, pesados e extrapesados, além de 16 modelos de ônibus para os segmentos urbano e rodoviário. “Trata-se da mais completa de linha de veículos comerciais com produtos que atendem as mais diversas necessidades dos clientes”, destaca o presidente da empresa, Ben van Schaik.
No mercado, a empresa foi a pioneira na introdução de motores com intercooler em caminhões leves, médios e semipesados e no lançamento da motorização eletrôni-ca nos produtos da marca, em 1998.
Os primeiros modelos Mercedes-Benz produzidos no Brasil nos respectivos segmentos de mercado foram o caminhão médio L 312 e o chassi de ônibus LP 312. Os modelos mais vendidos em toda a história da marca no País foram o caminhão L 1113, que teve 207.713 unidades produzidas e o ônibus LPO 1113, com um volume de produção de 53.978 unidades.
Centro de competência
Ao comemorar este marco de produção, a DaimlerChrysler do Brasil inicia uma nova fase dentro das operações mundiais do Grupo. A unidade brasileira está reforçando sua posição como centro de competência na produção de caminhões leves, chassis de ônibus e componentes de veículos comerciais para outras unidades da empresa no mundo.
“Estamos mais integrados à nova estratégia global de produção implementada pela matriz, o que possibilitará um aumento expressivo de nossas exportações de veículos e agregados produzidos em São Bernardo”, afirma Ben van Schaik.
Até 2004, serão investidos R$ 380 milhões na unidade de São Bernardo, dos quais 70% destinados a novos produtos e 30% para novos equipamentos e a modernização de processos produtivos.
Trajetória de liderança, pioneirismo e inovação
Desde os primeiros modelos produ-zidos no Brasil, a trajetória da empresa vem sendo marcada por pioneirismo e inovação. Em 1969 é lançado o primeiro motor a diesel com injeção direta, o OM 352, que passa a equipar, no ano seguinte, outro grande lançamento: o caminhão médio L 1113. Em 1972, a empresa inova ao lançar o caminhão L 608 D e o primeiro chassi para microônibus movido a diesel.
Dois anos após, em 1974, é inaugurada uma nova linha de montagem de caminhões em São Bernardo do Campo.
Diversos caminhões com motor a álcool são lançados até 1986. Nesta época, a fábrica passa por grandes avanços. É produzido o motor OM 355 com intercooler, em 1985, e, em 1987, o motor a gás M 366 G, para equipar seus ônibus.
Na década de 90, a Mercedes-Benz mais uma vez reforça seu pioneirismo e tradição em oferecer alta tecnologia com o lançamento da nova geração de motores com gerenciamento eletrônico. Este passo decisivo colocou a marca Mercedes-Benz à frente da concorrência na oferta de produtos tecnologicamente atualiza-dos, mais econômicos e aptos a atender à mais exigente legislação de controle de emissões, não somente no Brasil como também nos demais países para os quais exporta.
Caminhão rodoviário 1938 S é o 1.400.000 o veículo produzido
O caminhão extrapesado 1938 S, que registra o marco de 1.400.000 veículos produzidos, é um modelo top de linha da marca Mercedes-Benz. Está disponível no mercado com duas opções de tração, 4x2 e 6x2. Esta última é indicada para as operações rodoviárias que utilizam multicom-posições do tipo bitrem, cavalo-mecânico e dois semi-reboques, atingindo nesta aplicação o peso bruto total combinado de 57 toneladas.
Entre as principais aplicações do 1938 S estão o transporte de contêineres e tanques com produtos químicos a granel de elevado peso específico, e baús para o transporte de cargas gerais.
No caso dos bitrens, as operações mais comuns são os graneleiros e tanques de combustível.
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