A Phillips está trabalhando com uma nova tecnolgia para televisores: a OLED (diodos emissores de luz orgânicos) de polímeros. O protótipo da TV PolyLED da Philips é uma amostra do grande potencial que a nova tecnologia de telas para uso em televisores pode oferecer.
A previsão da empresa é que o aparelho de TV baseado em OLEDs de polímeros poderá ser realidade dentro dos próximos cinco anos.
Uma demonstração do primeiro protótipo de sua TV PolyLED de 13-polegadas será feita durante o Simpósio Internacional da Society for Information Display (Sociedade de Exibição de Informações), que ocorrerá na cidade americana de Seattle no período de 23 a 28 de maio.
Tomando como base de referência uma tela “wide-screen” de 30 polegadas com definição WXGA (1365x768 pixels), a Philips produziu uma tela-protótipo de 13 polegadas (576 x 324) - na forma de um subconjunto de 30 polegadas - para demonstrar a viabilidade de fabricação de telas com grandes dimensões baseadas em OLED’s de polímeros.
Uma tela de OLED’s possui diversas vantagens em relação às telas de LCD convencionais como ângulo mais amplo de visibilidade lateral e rapidez de resposta, o que torna essa tecnologia ideal para exibir imagens animadas de vídeo. As novas telas também proporcionam excelente desempenho em nivel negro e excepcional contraste na imagem, uma vez que são telas emissivas, quer dizer, não demandam iluminação traseira.
Dessa forma podem ser fabricadas com fatores de forma excepcionalmente delgados, permitindo a produção de telas com espessura máxima equivalente ao vidro de uma janela comum, sem prejuízo das características de exibição.
O Centro de Pesquisas da Philips informa que a tela da PolyLED-TV emprega diversas tecnologias de processamento de vídeo para melhorar a qualidade de imagem e aproveita ao máximo as propriedades de expressão em cores proporcionadas pelas telas de OLED’s.
A nova tecnologia oferece um novo esquema de endereçamento que varia o ciclo de trabalho de cada linha de tela em função da carga de imagens: em cenas escuras, um elevado pico de brilho local é combinado com o estado totalmente negro dos OLED’s. Ao passo que, em cenas claras, o brilho é mantido em um valor médio.
O resultado é uma melhora substancial na qualidade de imagem percebida.
A Philips já está usando telas de OLED’s em diversos produtos, como o recém-lançado telefone móvel 639 da Philips, dotado do recurso “Magic Mirror”, tornando-se a primeira empresa a lançar aparelhos eletrônicos destinados ao mercado de consumo com telas de OLED’s baseadas em polímeros.
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