Entusiasmado, o presidente deu um recado aos brasileiros no programa Café com o Presidente, esta manhã: “Podem ficar certos de que nós vamos fazer muito mais do que a gente se comprometeu a fazer, porque há espaço para isso”.
“Essa viagem certamente vai render mais possibilidades de parcerias empresariais e, consequentemente, mais geração de empregos...e mais salários”, defendeu o presidente.
O otimismo de Lula, no entanto, não encontra eco na avaliação de centrais sindicais, que têm feito recorrentes críticas à política monetária do governo.
Em abril, sondagem do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou crescimento recorde dos níveis de desemprego, chegando à taxa de 13,1 por cento em seis regiões metropolitanas do país.
A missão brasileira à China foi classificada por Lula como a principal viagem desde que assumiu a presidência da República. O Brasil quer um salto nas relações comerciais com o país asiático e, para isso, vem propondo uma parceria estratégica entre as duas nações.
“Nós não queremos apenas uma política de comércio de compra e venda. O que nós queremos, na verdade, é uma política chamada de complementaridade. Ou seja, o Brasil produz coisas que a China não produz, e a China produz coisas que o Brasil não produz”, afirmou.
A chamada complementaridade parte da idéia de sintonia comercial, onde países produzem bens que um países parceiros não têm condições de produzir, e vice-versa.
“A China tem mais tecnologia em algumas coisas, o Brasil tem mais tecnologia em outras coisas. O que nós queremos é que as empresas chinesas e as empresas brasileiras se juntem”.
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