Setor de cosméticos pretende gerar 610 mil empregos até 2010

 

Economia - 08/10/2003 - 09:07:12

 

Setor de cosméticos pretende gerar 610 mil empregos até 2010

 

Da Redação com Abr

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior instalou ontem o fórum de competitividade do setor de cosméticos, higiene pessoal e perfumaria, com o objetivo de aproveitar o potencial que o segmento tem tanto no mercado interno como para a exportação. O grupo, formado por mais de 30 entidades de classe e empresários, iniciou o trabalho com o desafio de gerar 610 mil novos empregos até 2010 e ajudar a indústria de beleza a apresentar, em sete anos, um crescimento médio de 18% ao ano nas exportações, com um superávit comercial anual de mais de US$ 450 milhões. Hoje, o superávit do setor é de US$ 180 milhões ao ano. Segundo o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, para atingir esses resultados, um dos caminhos será o aumento de investimentos em produtos ligados à biodiversidade brasileira."Esperamos alavancar um trabalho de propriedade de registro, de nomes e marcas, de uma linha de cosméticos, perfumes e outros produtos que venham a ter uma identificação com o Brasil", disse o ministro. De acordo com ele, o Brasil não pode mais deixar que a biodiversidade do país seja usufruída mais pelos estrangeiros do que pelos próprios brasileiros. Para a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), o setor tem tudo para continuar dando certo. Mesmo com a estagnação da economia, o segmento de beleza é um dos que mais cresce no país. Somente no primeiro semestre deste ano, a indústria de cosméticos cresceu mais de 16,3% em relação ao mesmo período do ano passado, com um faturamento de R$ 4,8 bilhões. "Se nós conseguirmos um alívio na carga tributária, nosso desempenho pode ser ainda maior", disse o presidente da Abihpec, João Carlos Basílio. Para os empresários os primeiros sinais de estímulo ao desenvolvimento do setor já foram dados: as mulheres, cada vez mais presentes no mercado de trabalho, estão aumentando o consumo de produtos de beleza, enquanto os homens têm engrossado a lista dos consumidores de produtos antes tidos como exclusivos da seara feminina. "Descobrimos que a diversificação do mercado é o caminho, mas só vamos manter aumentos expressivos se a economia crescer em torno de 4% ano", disse Basílio.

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