Slim porá mais US$ 800 milhões na Claro

 

Informática - 07/10/2003 - 09:22:02

 

Slim porá mais US$ 800 milhões na Claro

 

Da Redação com INFO

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

O empresário mexicano Carlos Slim, o homem mais rico da América Latina, vai investir mais 800 milhões de dólares na Claro, a sua operadora de telefone celular no país, até 2005. Slim, que está em São Paulo atualmente, já colocou oficialmente 5,6 bilhões de dólares em telefonia celular no país nos últimos três anos, em operadoras como ATL, Tess, Americel, Claro Digital e BCP Nordeste. Agora em agosto, acertou a compra da BCP São Paulo por 625 milhões de dólares. No país, Slim fechou 2002 com 5,2 milhões de clientes, e espera chegar ao final deste ano com 9,7 milhões. Na América Latina, lidera esse mercado com 42 milhões de clientes. Em encontro com jornalistas hoje em São Paulo, Slim esquivou-se das perguntas diretas sobre seu suposto interesse em comprar também a Embratel. Afirmou apenas que está interessado em crescer em telecomunicações na América Latina. Para Slim, não é imprescindível ter uma operação de telefonia fixa no país para ter sucesso em celular. Ele citou como exemplo a companhia inglesa Vodafone, a maior do mundo, que só trabalha com telefonia móvel. Como ocorre na Europa, o forte da tecnologia das companhias de Slim no país será o GSM. É a mesma opção feita pelas rivais TIM e Oi. As três concorrem com a tecnologia CDMA, da Vivo. As operadoras que Slim comprou são fortemente dependentes de TDMA por enquanto, e terão de migrar para GSM ao longo do tempo. Num almoço com empresários e executivos brasileiros, Slim foi indagado pelo presidente da HP, Carlos Ribeiro, se achava que havia espaço para quatro operadoras no país. Disse que tudo vai depender do mercado e das circunstâncias, evitando respostas definitivas. Todas as operadoras sob comando de Slim vão atuar com a marca Claro, que está consumindo 40 milhões de dólares em marketing. Atualmente, a empresa está em 16 estados, e logo mais chegará a 20. Segundo Slim, essa cobertura atinge áreas onde já vivem 81% da população brasileira e nas quais estão 90% do PIB.

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