A Prefeitura de São Bernardo continua colhendo vitórias no campo social, em razão das iniciativas voltadas para a melhoria da qualidade de vida da população. A mais recente se deu na noite de terça-feira, 23 de setembro, ocasião em que a cidade recebeu da Revista Livre Mercado o prêmio Melhor das Melhores, pelo programa Mãe Canguru, considerado o melhor dentre os 109 concorrentes de três segmentos: Poder Público, Iniciativa Privada e Organizações Não-Governamentais (ONGs). A festa de comemoração da 10ª edição do prêmio aconteceu no Espaço Lux, no centro de São Bernardo, e reuniu cerca de 3 mil pessoas.
Criado pela Prefeitura há quatro anos para diminuir a mortalidade dos recém-nascidos de baixo peso, o Mãe Canguru já atendeu cerca de 480 bebês prematuros. Como o próprio nome sugere, nesta metodologia o bebê termina a gestação colado ao corpo da mãe. O contato ajuda a restabelecer o vínculo afetivo interrompido com o nascimento precoce.
Uma das medidas que contribuíram para o sucesso do programa foi a transformação do Hospital Municipal Universitário (HMU) em centro de atendimento humanizado, que resultou na redução da taxa de mortalidade de prematuros a 1,3%, abaixo da média de 6% preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O troféu simbolizando o prêmio foi entregue pelo prefeito de São Bernardo, William Dib, à coordenadora do programa, doutora Marisa da Matta Aprile. "A ousadia de promover uma premiação como essa dignifica a região e seus cidadãos. São Bernardo está comemorando 450 anos e nos sentimos orgulhosos do prêmio ter sido realizado em nossa cidade".
Já na categoria Melhores das Melhores, São Bernardo ficou entre os sete premiados com o Programa de Educação Especial, que atende a crianças e jovens portadores de deficiências. "A premiação indica que o nosso trabalho está sendo reconhecido pela população, o que aumenta a nossa responsabilidade", comemorou o prefeito.
Para que o programa de atendimento e formação escolar dos portadores de necessidades especiais atingisse seus propósitos, a Prefeitura teve de vencer uma série de desafios nos últimos seis anos, entre eles triplicar o número de vagas nas escolas para deficientes e pôr em prática a construção de dois complexos educacionais, a serem entregues até o final deste ano.
Em São Bernardo são atendidas cerca de 3 mil crianças e jovens carentes, com deficiências mental, auditiva, física ou múltiplas. Em 1996 eram atendidos apenas 900 usuários pela rede pública municipal. Desde 1997, a Educação Especial conta com uma estrutura física e de ensino mais especializada e melhor aparelhada para atender aos casos de deficiência mental, visual, neuro-psicomotora e auditiva.
Com a criação, em 1957, da sala para deficientes auditivos onde atualmente funciona a Escola Técnica Lauro Gomes, São Bernardo se tornou, na região, pioneira na Educação Especial.
Mas a noite prometia mesmo ser de São Bernardo. Na categoria Melhores do Ano, a cidade recebeu três das 30 estatuetas distribuídas. Uma delas pelo programa Agente Jovem, da Fundação Criança, que capacita jovens de bairros pobres para atuarem como multiplicadores de conhecimento, cultura e prevenção nos bairros onde moram. Desenvolvido em parceria com o Ministério da Previdência Social, o Agente Jovem atende 175 adolescentes entre 15 e 17 anos dos bairros Montanhão, Grande Alvarenga, Parque São Bernardo e Jardim Farina.
A segunda estatueta foi para o programa Juventude Cidadã, da Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania (Sedesc), voltado à educação sociocultural de jovens entre 14 e 29 anos. O programa, que em 2002 atendeu 2 mil pessoas, oferece 25 cursos em áreas como dança, coral, grafite, malabarismo, violão, fotografia e artes circenses. Após o curso, que dura em média 4 meses, os alunos ingressam em programas de especialização ou integram núcleos de trabalho supervisionados por professores. O programa visa dar ao jovem a oportunidade de aprendizado e integração cultural e comunitária, afastando-o da marginalidade.
O terceiro troféu da categoria Melhores do Ano foi para a Coordenadoria de Ações Comunitárias, espécie de ouvidoria da Administração, que atua desde 2001 junto aos movimentos sociais da cidade. Com o trabalho da Coordenadoria, o município foi dividido em 19 regiões e cada uma conta com um agente comunitário. Regularmente eles fazem contato com lideranças dos bairros e representantes do comércio e da indústria locais para recolher avaliações sobre os serviços públicos.
Os agentes também atuam na orientação de campanhas educativas da Prefeitura e orientam os moradores sobre questões como o Código de Postura, campanhas de vacinação e combate à dengue.
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