O presidente palestino, Yasser Arafat, disse na quarta-feira que não se sente intimidado com um veto dos Estados Unidos a uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) exigindo que Israel não o expulse ou machuque.
"Não estamos abalados", disse Arafat a uma delegação de intelectuais e artistas palestinos que visitavam seu quartel-general na cidade de Ramallah, Cisjordânia. "Somos mais importantes que qualquer resolução."
Outras autoridades palestinas afirmaram que o veto norte-americano, que irritou o mundo árabe, mostrava que Washington estava virando as costas para o "mapa da paz".
Em uma das mais duras críticas palestinas desde que o presidente George W. Bush lançou formalmente o plano de paz em junho, o ministro Yasser Abed Rabbo disse que a política norte-americana havia se tornado "refém" dos israelenses mais radicais.
O governo de direita do premiê israelense, Ariel Sharon, provocou críticas internacionais na semana passada ao anunciar a decisão de "eliminar" Arafat após dois ataques suicidas que mataram 15 israelenses. Israel não disse como ou quando "eliminaria" Arafat.
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