Protestos contra Dilma reúnem milhares de pessoas em diversas cidades do País

 

Politica - 14/12/2015 - 07:36:28

 

Protestos contra Dilma reúnem milhares de pessoas em diversas cidades do País

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

Protestos em São Paulo

Protestos em São Paulo

Milhares de pessoas foram as ruas nas principais cidades brasileiras apoiar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Manifestações pacíficas e sem registro de ocorrências graves até o meio da tarde de domingo ocorreram em São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador, Recife e outras grandes cidades. Mesmo com o acolhimento do pedido pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o movimento nas ruas não chegou nem perto daqueles realizados no início do ano, como em março e abril. De acordo com os organizadores, a baixa adesão se explica pelo pouco tempo para organizar os protestos deste dia 13. Uma nova manifestação já está marcada para março de 2016.

Em São Paulo os manifestantes dividiram a avenida Paulista com as milhares de pessoas que usam, também, a via para se divertir aos domingos, quando ela é fechada. Bonecos infláveis do ex-presidente Lula e da presidente Dilma Rousseff foram inflados. Um dos signatários do pedido de impeachmet da presidente Dilma Rousseff que tramita no Congresso Nacional, o ex-deputado petista Hélio Bicudo discursou na manifestação no carro de som do grupo 'Vem Pra Rua'. "O Brasil não pode permanecer nas mãos do PT. Lula, você não é dono do Brasil", disse o jurista.

 

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No Rio, o humorista e ativista político Marcelo Madureira fez um discurso inflamado em cima do carro de som do grupo 'Vem Pra Rua', na orla de Copacabana. Ele direcionou a maior parte das críticas ao ex-presidente Lula, a quem chamou de "chefe da quadrilha". Pediu a prisão do antecessor de Dilma Rousseff. "Ele é um sociopata perigoso e tem que ser mantido afastado da sociedade", discursou, arrancando aplausos efusivos. Marcelo Madureira foi além: "O impeachment não é o fim, nem o início do fim. E tenho que falar uma verdade dura pra vocês: ainda vai ficar pior. A gente sabe que a Petrobrás tá quebrada, mas e o Banco do Brasil? E a Caixa? E o BNDES?", indagou.

Vestindo predominantemente as cores verde e amarelo, os manifestantes seguiram em passeata do Posto 5 até a altura da rua Siqueira Campos, em um trajeto de 1.300 metros, acompanhados por dois caminhões de som, onde se revezaram os ativistas em discursos. O Hino Nacional foi tocado diversas vezes e acompanhado pelos manifestantes, muitos segurando a bandeira do Brasil e também faixas e cartazes com dizeres pedindo o impeachment da presidenta e o afastamento de outros políticos, como os presidentes da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Houve críticas também aos presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dias Toffoli.

Em Recife, capital pernambucana, a manifestação pró-impeachment reúniu os manifestantes na praça do Marco Zero, no bairro do Recife, região central da cidade. Na capital pernambucana o ato é coordenado pelos movimentos 'Estado de Direito', 'Vem pra Rua' e 'Direita Pernambuco'. De acordo com Diego Lajedo, coordenador do Estado de Direito, outras mobilizações deverão ser realizadas nas próximas semanas, com o mesmo mote: a defesa do afastamento da presidente Dilma Rousseff.

Em Belo Horizonte o movimento ocorreu na Praça da Liberdade, Região Centro-Sul da capital. Políticos do PSDB, um dos partidos que defendem o impeachment da presidente, compareceram à praça, entre os quais o deputado estadual João Leite e o deputado federal Rodrigo de Castro.

 

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Com enterro simbólico do PT no gramado em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, milhares de pessoas, vestidas de verde e amarelo, estiveram na manifestação pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff, em Brasília. O ato, que começou por volta das 11h, na Esplanada dos Ministérios, pediu ainda o fim da corrupção e a cassação do presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O protesto terminou por volta das 13h.

Uma das organizadoras Beatriz Kicis, integrante do movimento 'Revoltados Online' e 'Resgata Brasil', disse que o ato foi a favor da democracia. “Nossa manifestação não tem nada a ver com o AI-5 [baixado em 13 dezembro de 1968 e que deu início ao momento mais duro da ditadura militar]. Marcamos dia 13, porque 13 é o número do PT, que é o partido que queremos derrubar”, afirmou.

Diversas cidades, em todo o país, reuniram outras milhares de pessoas em manifestação pró impeachment de Dilma, como Piracicaba, Santos, Campinas, São Bernardo do Campo, Praia Grande, dentre tantas outras.

 

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