Rejeição de Lula chega a 47% e perderia em segundo turno para qualquer candidato
Da Redação com InfoMoney
Foto(s): Divulgação / Arquivo
Presidenciáveis 2018 - Lula, Aécio, Marina e Alckmin
Pesquisa Datafolha revelada no final da tarde deste sábado pelo jornal Folha de S. Paulo mostrou que 47% dos eleitores não votariam no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2018. A pesquisa foi feita entre os dias 25 e 26 com 3.541 entrevistados e tem margem de erro de dois pontos.
A pesquisa aponta ainda que combinação da crise política e econômica parece não beneficiar mais tanto o PSDB, e sim a ex-senadora Marina Silva (Rede). Na simulação com o senador Aécio Neves como candidato do PSDB, Marina avançou três pontos (de 18% para 21%) e aparece tecnicamente empatada com o ex-presidente Lula (22%) na segunda posição. Aécio lidera com 31%, mas tinha 35% na pesquisa anterior.
Quando o governador paulista Geraldo Alckmin aparece como candidato do PSDB, Marina lidera isolada com 28%, ante 22% de Lula, que caiu quatro desde junho e 18% do tucano, que oscilou dois para baixo.
No cenário de segundo turno entre Aécio e Lula, o tucano tem 51% dos votos ante 32% do petista. O cenário 2, entre Lula e Alckmin, o ex-presidente tem 35% dos votos e o governador paulista possui 45%. O terceiro cenário é entre Marina Silva e Lula: a primeira tem 52% dos votos e o petista possui 31%. O quarto cenário é entre Aécio e Marina, que mostra um empate técnico, 42% dele e 41% dela. Por fim, o quinto cenário é entre Marina e Alckmin: a ex-senadora ganharia com 49% dos votos, enquanto Alckmin teria 33%.
A pesquisa chama a atenção para a taxa de rejeição de Lula, com 47% dos eleitores dizendo que não votariam nele de jeito nenhum,taxa inferior apenas a atribuída a Ulysses Guimarães (1916-1992) em pesquisas feitas em 1989, quando disputou a Presidência pelo PMDB, com 52% de rejeição. Aécio é rejeitado por 24% atualmente; o vice Michel Temer (PMDB), por 22% e Alckmin e Marina, por 17%.
Lula, que era visto como o melhor presidente que o Brasil por 71% em 2010, caiu para 39% agora, mas segue líder.