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O câncer de mama é o que mais acomete mulheres no planeta e o que mais causa a morte, com cerca de 520 mil casos estimados por ano. No Brasil, os números também assustam: O INCA estima 57.000 novas ocorrências entre 2014/2015, maioria em regiões mais pobres do país, onde a variação de mortalidade é até 11 vezes maior. Se o Sistema Único de Saúde não dá conta da demanda, como brecar essa incidência tão alta? Apenas doando parte do Imposto de Renda. Através da Lei do Câncer, o governo permite aos cidadãos (empresas com Lucro Real e pessoas físicas de Declaração de Renda Completa) incentivarem ações que agilizam todo o procedimento médico e a assistência ambulatorial e evitam até a mortalidade de pacientes. Diante desse cenário, merecem destaque o trabalho oferecido gratuitamente por instituições como o Hospital de Câncer de Barretos, em São Paulo, e o Hospital Ana Nery, no Rio Grande do Sul, que sobrevivem graças a essas doações. No caso do HCB, que recebe milhares de pacientes do norte e nordeste brasileiros, projetos de prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama dependem diretamente os benefícios da lei (exemplos são as unidades móveis, pioneiras na América Latina, que oferecem exames preventivos em comunidades mais distantes).
Entre 30 países, o Brasil oferece o menor retorno de impostos a população. Portanto a Lei do Câncer é um dos meios para esse retorno na prática, tratando da saúde e salvando vidas. O custo para o doador é zero.
Esse é um direito do contribuinte brasileiro, tanto pessoas físicas como jurídicas.
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