Trabalhadores dos Correios paralisaram atividades em diversas regiões do país, principalmente no setor de distribuição
A greve dos funcionários dos Correios já atinge 15 Estados e o Distrito Federal. Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Serviços Postais (Fentect), 85% dos trabalhadores já aderiram à paralisação, o que engloba 21 sindicatos.
Além de São Paulo, há greve em Rio Grande do Sul, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Santa Catarina, Sergipe, Rio de Janeiro, Tocantins e no Distrito Federal.
O diretor nacional da Fentect, Rogério Ubine, informou que os funcionários reivindicam 12% de reajuste salarial, R$ 200 de reajuste linear, a não alteração do plano de saúde, a realização de concurso para a contratação de 17 mil novos funcionários e a melhoria da segurança.
"Além disso, queremos que o governo assuma a responsabilidade com relação a um rombo de R$ 5 bilhões no nosso fundo de pensão", disse Ubine.
Ubine ressaltou que a federação está esperando que os Correios abram nova rodada de negociação e faz assembleias diárias em todo o país. Em Porto Alegre, o Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos (Sintect-RS), que entrou em greve na terça-feira, 15, realizou uma reunião na tarde de quinta-feira, 17. O objetivo era avaliar o fortalecimento da greve, que conta com a adesão de 60% dos servidores. Uma nova assembleia foi marcada para segunda-feira.
O secretário de imprensa da entidade, Nilson Baldez da Silva, afirma que faltam de 15 a 20 servidores em cada unidade dos Correios na Capital, e que o concurso proposto pela empresa, para 2 mil vagas, não resolve o déficit.
"A empresa não contrata desde 2011. Por isso, temos de trabalhar em dobro, o que afeta a nossa saúde. Há muitos carteiros com dores nos joelhos e na coluna, por estarem sobrecarregados. Outro problema é o sucateamento das estruturas, como o prédio do Centro, que tem goteiras" afirma Nilson.
O aumento das ocorrências de assaltos a carteiros também é motivo de preocupação do sindicato. Nilson relata que apenas uma unidade já foi assaltada oito vezes, e um dos carteiros foi agredido durante o roubo a um carro dos Correios.
Greve em São Paulo deve afetar entregas em todo o país
Diferentemente das outras greves, desta vez cinco dos sete sindicatos paulistas aderiram ao movimento. A paralisação do serviço no "coração dos Correios", conforme Nilson, deve afetar as entregas de mercadorias em todo o país, principalmente as compradas de outros países ou pela internet.
O diretor de Imprensa e Comunicação do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo, Grande São Paulo e Zona Postal de Sorocaba (Sintect-SP), Douglas Melo, informou que 80% dos trabalhadores estão paralisados.
"A empresa ofereceu zero de aumento e quer começar a cobrar mensalidade do nosso plano de saúde. Dessa forma, fica inviável qualquer tipo de acordo, sendo que não será reposta nem a inflação no período", argumentou Melo.
Conforme a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, o reajuste concedido no ano passado, também em forma de gratificação de incentivo à produtividade, que está sendo gradativamente incorporada conforme previsto no Acordo Coletivo, representou um aumento de quase 20% sobre o salário-base dos carteiros.
Ainda conforme a empresa, o reajuste médio dos empregados dos Correios no período 2011-2014 foi de 36%, para uma inflação de 27,3% no mesmo período. Além disso, informa que os ganhos do carteiros em início de carreira, considerando os benefícios, superam R$ 2 mil, e dos funcionários de nível superior chegam a cerca de R$ 5 mil.
Nos locais em que houve aprovação de paralisação, a empresa aplicará medidas do plano de continuidade para garantir as entregas.
Greve está concentrada na área de distribuição, dizem Correios
Apesar da paralisação de funcionários iniciada na noite de terça-feira (15) em diversas regiões do país, os Correios informaram nesta quarta-feira (16) que as agências estão abertas e que os serviços prestados seguem disponíveis, "com exceção dos serviços com hora marcada interestaduais".
Até as 17h, os estados AM, BA, MG, MT, PA, PB, PI, RJ, RS, SC, SP e TO já registravam paralisações (veja a situação estado por estado abaixo).
"A empresa está tomando as ações necessárias para que haja a completa normalização da prestação dos serviços a seus clientes e a toda a sociedade brasileira no menor prazo possível", diz o comunicado dos Correios.
Nesta quinta-feira, os Correios informaram que ingressaram com ação de dissídio coletivo junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) na véspera.
Distribuição
Segundo a estatal, a paralisação está concentrada na área de distribuição, atingindo em torno de 34% dos carteiros nas localidades em que há paralisação.
Os Correios afirmam que 90,69% do efetivo está trabalhando — o que corresponde a 108.185 empregados. Do total de 28.569 carteiros que deveriam trabalhar nesta quarta nas localidades em que há greve, 9.750 não compareceram, segundo a empresa.
Movimento de greve dividido
Os sindicatos da categoria estão divididos. Entre os 30 filiados à Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), 14 aceitaram a proposta do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e 16 rejeitaram.
Entre os sindicatos de trabalhadores que recusaram a proposta e decretaram paralisação por tempo indeterminado estão os de estados como SP, RJ, MG, RS, BA, AM e DF.
Nessas localidades, os Correios informam que estão agindo para minimizar os efeitos da greve como deslocamento de empregados entre as unidades, apoio de pessoal administrativo e realização de horas extras.
"Caso haja necessidade, a empresa também pode promover mutirões para entrega nos fins de semana", informa a estatal.
Negociações
O TST ofereceu aos trabalhadores reajuste linear de R$ 200 em forma de gratificação, sendo R$ 150 em agosto e R$ 50 em janeiro de 2016, o que representa um aumento de cerca de 15% sobre o salário base inicial dos agentes de Correios (carteiros, atendentes e operadores de triagem e transbordo).
"Para se ter uma ideia, a remuneração (salário mais adicionais) de um carteiro com dois anos de empresa hoje é de R$ 1.676.34. Pela proposta do TST, em agosto de 2016 esse trabalhador teria remuneração 15,74% maior (R$ 1.940,34)", informa os Correios.
A proposta do TST inclui ainda manutenção do plano de saúde dos trabalhadores da forma como é hoje e reajuste de 9,56% nos benefícios vale cesta, vale-alimentação/refeição, auxílio para dependentes especiais e auxílio creche/babá a partir de agosto de 2015, entre outros pontos.
Segundo os Correios, a proposta foi aceita por 16 dos 36 sindicatos da categoria: Acre, Pernambuco, Roraima, Goiás, Alagoas, Amapá, Paraná, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Santa Maria (RS), Uberaba (MG), Juiz de Fora (MG), Ribeirão Preto (SP) e Santos (SP). Sergipe, embora tenha rejeitado a proposta do TST, não deflagrou paralisação.
Situação nos estados
AMAZONAS
Carteiros e servidores das áreas operacionais dos Correios de Manaus entraram em greve nesta quarta. Entre as reivindicações estão reajuste salarial, realização de concurso público, melhorias no plano de saúde e o pagamento do abono salarial no valor de R$ 200 proposto pela empresa quando a categoria entrou em greve em 2014.
Funcionários que aderiram à greve participaram de ato na Praça do Congresso, no Centro da cidade.
BAHIA
Funcionários dos Correios do estado decretaram greve por tempo indeterminado, após assembleia realizada na noite de terça-feira (15), em Salvador.
Segundo informações de Shirlene Souza, vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos do Estado da Bahia (Sincotelba), a categoria reivindica aumento salarial de 12,94% acima da inflação, R$ 40 de tíquete alimentação e contratação de mão de obra.
MINAS GERAIS
Funcionários dos Correios em Belo Horizonte decidiram entrar em greve nesta quarta, segundo o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Minas Gerais (Sintect-MG). A diretora Irani Fernandes Leandro informou que serviços principais estão prejudicados na capital e em cidades da Região Metropolitana.
Ainda segundo a diretora, a categoria está há cerca de dois meses em negociação por melhores salários, mas não houve acordo. Ela disse que carteiros, atendentes comerciais e o setor de triagem de correspondências estão trabalhando de modo parcial.
Trabalhadores das agências dos Correios do Leste de Minas decidiram também entrar em greve. Nas cidades de Governador Valadares, Ipatinga, Caratinga e Cororonel Fabriciano há empregados que aderiam ao movimento, em quatro unidades operacionais da Empresa, totalizando 81 funcionários.
Esse número representa 0,6% do efetivo dos Correios em Minas (13 mil empregados) e 20% do grupo que aderiu ao movimento no Estado (403 empregados).
MATO GROSSO
Funcionários dos Correios de Mato Grosso também aderiram à paralisação nacional da categoria nesta quarta. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios, Telégrafos e Serviços Postais de Mato Grosso (Sintect-MT), não há previsão de término da greve.
Os grevistas se reuniram em frente à agência central dos Correios, na Praça da República, em Cuiabá, durante a manhã.
O sindicato ainda não contabilizou o número de funcionários que aderiram à greve, mas informou que os pólos de Barra do Garças, Cáceres, Rondonópolis e Sinop pararam de funcionar. O Sintect informou que 30% dos funcionários serão mantidos nas agências.
PARÁ
Carteiros e atendentes comerciais dos Correios de Santarém, no oeste do Pará, aderiram à greve nacional da categoria.
Entre as principais reivindicações dos trabalhadores na cidade estão melhorias nos planos de saúde, mudança no horário das entregas de correspondências e reajuste salarial, e redução nas horas de trabalho dos atendentes comerciais.
“Hoje temos um plano de saúde que integra pai, mãe e demais familiares, e a empresa quer cortar isso. Hoje fazemos o trabalho interno pela manhã e a tarde a entrega de correspondências. A gente sabe que o clima na nossa região é extremamente difícil. Nós temos funcionários adoecendo. Queremos essa inversão do horário imediatamente”, disse o representante do sindicato em Santarém, Ruyglecius Matos.
PARAÍBA
A Diretoria Regional dos Correios na Paraíba preparou um plano de contingência para que os serviços de entrega da correspondências não sejam totalmente suspensos com a greve deflagrada pelos funcionários.
O Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos da Paraíba (Sintect-PB) estimava, até a manhã desta quarta-feira (16), que cerca de 46% dos trabalhadores tinham aderido à paralisação.
Além dos carteiros, também cruzam os braços operadores de triagem, atendentes e auxiliares. Segundo o Sintect-PB, diariamente são entregues aproximadamente 350 mil correspondências no estado, mas com a greve 80% desse trabalho ficará comprometido.
PIAUÍ
Trabalhadores dos Correios em Piauí deflagraram greve nesta quarta, sem data para terminar. O atendimento ao público, a distribuição e a entrega de correspondências e encomendas foram suspensos. Os servidores se reuniram na porta da sede dos Correios no bairro Monte Castelo, na Zona Sul de Teresina.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Piauí, 21 dos 36 sindicatos de todo o país aderiram ao movimento grevista. A decisão foi tomada durante assembleia realizada na terça-feira.
RIO DE JANEIRO
Trabalhadores dos Correios no Rio de Janeiro decidiram entrar em greve na noite de terça-feira (15) após assembleia realizada pela categoria.
De acordo com a Federação Interestadual dos Empregados da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Findect), a paralisação teve início às 22h e será mantida por tempo indeterminado.
Entre as reivindicações da categoria estão reposição salarial da inflação (estimada em 9%) mais aumento real de 10%; realização de concurso público e contratação de mais funcionários; reajuste no vale refeição e no vale-cesta e aumento de 15% para 25% no adicional do trabalho nos finais de semana.
Na Região Serrana, cerca de 80% dos carteiros de Teresópolis e 60% de Petrópolis aderiram à greve nesta quarta. De acordo com Leônidas da Silva, secretário do sindicato da categoria no interior do estado, o atendimento nas agências está sendo realizado normalmente. A greve afeta somente o serviço de distribuição de correspondências.
Já na Região dos Lagos, também cerca de 80% das unidades aderiram à greve. Placas foram coladas nas portas das agências e o atendimento não está sendo realizado, segundo a direção do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos (Sintect/RJ).
No Norte Fluminense, trabalhadores dos Correios de Campos dos Goytacazes aderiram ao movimento. Apenas um funcionário da agência está trabalhando. Uma nova assembleia está marcada para segunda-feira (21).
RIO GRANDE DO SUL
Uma assembleia realizada na noite de terça-feira (15) em Porto Alegre definiu o início da greve por tempo indeterminado nos Correios em todo o Rio Grande do Sul, exceto Santa Maria e região – que são representados por outro sindicato. A paralisação foi iniciada quando a reunião terminou, por volta de 22h30.
Segundo o sindicato que representa a categoria em quase todo o estado, os funcionários recusaram a proposta da companhia de negociar o reajuste nos salários com a mediação no Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Além disso, rechaçaram uma proposta cogitada pelos Correios de parcelar o aumento salarial em duas vezes, com um reajuste linear de R$ 150 em agosto e de R$ 50 em janeiro de 2016.
SANTA CATARINA
Trabalhadores dos Correios em Santa Catarina entraram em greve a partir da 0h desta quarta-feira (16) por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em quatro assembleias da categoria, realizadas em Chapecó, Itajaí, Florianópolis e Criciúma na noite de terça-feira.
Até o início da tarde desta quarta, sete agências estavam fechadas: em Gaspar, Balneário Camboriú, Indaial, Itajaí, Lontras, Luís Alves e Timbó.
Em algumas cidades, servidores administrativos foram deslocados para a área operacional, para tentar manter os trabalhos, segundo a assessoria de imprensa dos Correios. Por outro lado, o Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos e Similares de Santa Catarina (Sintect/SC) diz que em todos os municípios as entregas devem ser prejudicadas.
SÃO PAULO
Os trabalhadores dos Correios das cidades de São Paulo, Bauru, Campinas, São José dos Campos e da região do Vale do Paraíba entraram em greve às 22h desta terça-feira (16), após assembleia realizada pela categoria.
De acordo com a Federação Interestadual dos Empregados da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Findect), a paralisação será mantida por tempo indeterminado.
“Recentemente foi aprovado aumento de 30% no salário de outra cúpula da empresa, mas a proposta para a área operacional é de reajuste zero”, disse Douglas Mello, diretor de imprensa do Sintect-SP.
De acordo com Federação Interestadual dos Sindicatos (Findect), 89.439 trabalhadores aderiram a greve, o que corresponde a 75% dos funcionários da área operacional.
Na cidade de Campinas, o sindicato que representa os funcionários dos Correios na área de região (SintectCas) informou que um balanço de adesão e reflexos nos serviços prestados pelas agências e centros de distribuição deve ser divulgado até a manhã de quinta-feira (17). No primeiro dia de protesto, os diretores planejam percorrer os espaços da empresa para mobilizar os funcionários.
No Vale do Paraíba, cerca de 1,3 mil pessoas trabalham nos Correios na região. Na manhã desta quarta-feira, o sindicato ainda não tinha um balanço da adesão à paralisação, mas informou que os serviços na região devem ser afetados, já que as encomendas devem ficar retidas no Centro de Distribuição de São José dos Campos. A Baixada Santista não aderiu à greve e aceitou o reajuste proposto pelo TST.
TOCANTINS
Trabalhadores dos Correios no Tocantins também decidiram entrar em greve após assembleia realizada pela categoria. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos no Tocantins (Sintect), a paralisação teve início à meia-noite e será mantida por tempo indeterminado.
O sindicato ainda não contabilizou quantos funcionários aderiram à paralisação, mas disse que a assembleia foi realizada em Araguaína, Colinas do Tocantins, Guaraí, Paraíso do Tocantins, Porto Nacional, Gurupi e Palmas.
Correios
Em nota, os Correios informaram que nos locais onde a paralisação foi aprovada a empresa aplicará medidas do plano de continuidade para garantir as entregas. Segundo a empresa, do total de 36 sindicatos, 16 aprovaram a propostado TST na noite de terça-feira: Acre, Pernambuco, Roraima, Goiás, Alagoas, Amapá, Paraná, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Santa Maria (RS), Uberaba (MG), Juiz de Fora (MG), Ribeirão Preto (SP) e Santos (SP). Sergipe rejeitou a proposta, mas não deflagrou paralisação.
AS DICAS DO PROCON
PARA QUEM RECEBE BOLETOS
O atraso no recebimento dos boletos de cobrança não isenta o consumidor de pagar juros caso a conta esteja vencida. A empresa cobradora tem o dever garantir outras formas de acesso ao boleto, como segunda via pela internet ou envio de código de barras via sms. Já os consumidores têm o dever de saber o dia do vencimento de suas contas e procurar uma forma alternativa de acesso aos boletos caso eles não cheguem até esse prazo.
PARA QUEM CONTRATOU SERVIÇOS
Caso os serviços contratados diretamente com os Correios, como o Sedex 10 e a carta registrada, não cheguem no prazo estipulado, o consumidor tem direito ao ressarcimento. É possível cobrar a diferença do preço do serviço com a entrega normal. Caso os Correios se neguem a devolver o valor, os consumidores podem procurar o Procon.
PARA QUEM COMPROU PRODUTOS
No caso de produtos comprados de outras empresas, em que os Correios atuam apenas como intermediário, é dever do vendedor garantir a entrega no prazo anunciado. Esse serviço pode ser feito por meio de transportadoras, por exemplo. Caso o produto não tenha sido entregue no prazo, o consumidor pode cancelar a compra, entrando em contato com o setor de atendimento da vendedora.