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A Prefeitura de São Bernardo do Campo participa mais uma vez da campanha nacional de combate à dengue. Para isso, convoca toda a população para colaborar no esforço de erradicar os criadouros do mosquito Aedes Aegypti, vetor da doença que, novamente, com a chegada do verão, ameaça tornar-se uma epidemia no país.
A rigor, a campanha contra a dengue vem sendo mantida desde o pico da epidemia verificada no verão passado. Nesse sábado, 23 de novembro, inicia-se, isso sim, uma nova fase da campanha, que prevê uma intensificação daquelas ações preventivas que foram desenvolvidas de forma tão bem sucedida em nossa cidade.
Toda vez que se forma uma parceria entre o poder público e a população numa comunhão de objetivos, os resultados são sempre potencializados. Com a campanha da dengue não foi diferente. No começo de 2002, quando a epidemia parecia estar fora de controle, a Prefeitura montou uma estratégia visando uma atuação determinada da população e do poder público sobre todos os possíveis focos potenciais de propagação da doença.
Ao elaborar as diretrizes da campanha, os técnicos da Secretaria de Saúde cuidaram para que nenhuma região, bairro, núcleo ou rua da cidade ficasse de fora da ação preventiva.
Enquanto a dengue avançava em várias regiões do país, sobretudo no Rio de Janeiro, e centenas de focos do mosquito eram encontrados nas cidades vizinhas da Grande São Paulo ou da Baixada Santista, São Bernardo colocava nas ruas um batalhão de profissionais e voluntários para a guerra contra o mosquito.
Agentes comunitários de saúde foram destacados para promover vistorias em domicílios, técnicos da Divisão de Zoonoses da Secretaria de Saúde foram a campo fazer palestras para os líderes comunitários que, por sua vez, repassavam as orientações às suas comunidades.
Funcionários da Secretaria de Saúde foram destacados para sair às ruas e vistoriar os chamados pontos-armadilha para monitorar o aparecimento dos criadouros. As escolas municipais e estaduais realizaram importante trabalho pedagógico com alunos e pais de alunos da rede, transformando-os em agentes multiplicadores da campanha no seio da comunidade.
Mutirões de voluntários saíram às ruas para promover a conscientização da população e eliminar situações de risco como pneus velhos com água armazenada, vasos de plantas sem manutenção adequada e outros possíveis nichos de acumulação de água parada.
Para tornar mais eficaz a eliminação desses pontos, a Prefeitura procurou envolver na campanha empresas cuja atividade favorece o surgimento de criadouros, e realizou seminários mobilizando os seus proprietários e funcionários com o escopo de promover a eliminação desses nichos.
O resultado da campanha superou todas as expectativas: no auge da epidemia, São Bernardo, com mais de 800 mil habitantes, registrou oito casos de dengue autoctone, ou seja, contraídos no próprio município. Foi uma das menores taxas de incidência do país, verificada justamente numa região de grande propensão à proliferação do mosquito.
Ao intensificar a campanha nesse sábado, temos certeza de que, mais uma vez, a comunhão de objetivos entre poder público e população se renovará em São Bernardo, para que possamos colher um novo fruto dessa parceria.
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