País avança no ranking do IDH e fica na 65ª posição

 

Nacional - 10/07/2003 - 13:36:58

 

País avança no ranking do IDH e fica na 65ª posição

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

Estudo do Índice de Desenvolvimento Humano mostra, porém, que o Brasil permanece entre as nações com mais desigualdades e fica atrás de vizinhos

Estudo do Índice de Desenvolvimento Humano mostra, porém, que o Brasil permanece entre as nações com mais desigualdades e fica atrás de vizinhos

Nenhum país avançou mais que o Brasil no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) desde 1975. A despeito de integrar o time das 10 nações mais desiguais do planeta, em 26 anos o Brasil ganhou 16 posições e chega em 2001 como 65º colocado na lista que compara as condições de vida em 175 países. Foram 10 posições nas décadas de 70 e 80, duas nos anos 90 e quatro entre 2000 e 2001, informa a edição 2003 do Relatório do Desenvolvimento Humano. Na publicação que o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) lança oficialmente hoje em todo o mundo, sobram referências ao Brasil. Ao todo, foram inéditas 45 citações, nem todas elogiosas. Mesmo reconhecendo os avanços brasileiros nas áreas de educação e saúde, o documento ataca duramente a desigualdade de renda e o desempenho medíocre, nas palavras da própria ONU, do Produto Interno Bruto (PIB) per capita. Os autores destacam que, de 1975 e 2001, a renda per capita no país aumentou 0,8% ao ano. O desempenho foi inferior à média mundial (+1,2% anuais) e cerca de um terço do registrado nas nações desenvolvidas (2,3% ao ano). A renda foi o elemento que menos contribuiu para a escalada no ranking do IDH, no qual o país ainda ocupa posição muito inferior à de vizinhos latino-americanos, como Argentina (34ª), Uruguai (40ª), Chile (43ª). Na lista, o Brasil (IDH de 0,777) aparece entre Colômbia e Bósnia. Novamente, o país salvou-se pela melhora em educação e longevidade. E foi beneficiado pela mudança na fórmula de cálculo da taxa bruta de matrículas. Responsável pelos dados, a Unesco passou a considerar as informações fornecidas pelo Governo de cada país, em vez de seus dados. Com isso, a proporção de alunos matriculados foi incluída na totalidade, sem subtrair, por exemplo, o número de estudantes com mais de 14 anos que ainda não saíram do ensino fundamental. Em duas décadas e meia, a taxa de matrícula no ensino básico saltou de 86% para 97%; e no médio, de 15% para 71%. O índice de alfabetização de adultos passou de 82% para 87,3%. E, desde os anos 70, os brasileiros adicionaram oito anos na sua esperança de vida ao nascer: de 59,5 para 67,8 anos. O Pnud encontrou evolução nos indicadores sociais brasileiros mesmo num período curto. Entre 2000 e 2001, a proporção de matrículas nos três níveis de ensino (fundamental, médio e superior) passou de 92,9% para 95,1%. O total de alfabetizados com mais de 15 anos de idade subiu de 86,9% para 87,3%; e a expectativa de vida, de 67,6 para 67,8 anos. Pelo terceiro ano consecutivo, a Noruega lidera o ranking da ONU. No extremo oposto, Serra Leoa manteve-se na última posição no IDH.

Estudo do Índice de Desenvolvimento Humano mostra, porém, que o Brasil permanece entre as nações com mais desigualdades e fica atrás de vizinhos

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