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No primeiro dia de retorno de policiais militares à fiscalização do trânsito na Capital paulista, a PM anunciou que só no fim do ano todo o efetivo da corporação na cidade — 21 mil homens — vai estar habilitado para multar. Na última segunda feira, um ano e quatro meses após a desativação do Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran), 986 policiais que pertenciam ao grupo estavam autuando, usando os antigos talões.
Embora o CPTran tenha sido extinto, a PM manteve o que restou do grupo — que chegou a ter 2.700 policiais — na fiscalização de infrações de competência estadual (verificação das condições dos veículos e averiguação da documentação do motorista). Os 986 PMs passaram a fazer parte da Coordenadoria Operacional de Trânsito.
Os demais foram integrados ao policiamento ostensivo. Agora, segundo a PM, cerca de mais 30 policiais estarão prontos para autuar a cada semana, período necessário para fazerem um curso sobre legislação de trânsito.
Em seis meses, todos os policiais, estando ou não participando de operações de trânsito, terão um talão de multas em mãos. “Todos os policiais em serviço estarão em condições de multar”, disse o coronel Rubens Casado, comandante do policiamento da Capital. Isso equivale a 5 mil policiais por dia. A PM informou também que cada batalhão terá um grupo especializado em trânsito.
Pelo convênio firmado com a Prefeitura, o Governo do estado vai receber R$ 38,14 por multa, desde que a média mensal seja 60 mil autuações. Quando estiver entre 60 mil e 80 mil, o valor unitário cairá para R$ 30,51. Entre 80 mil e 100 mil, cada multa renderá R$ 22,88. O teto de arrecadação do estado deve ser de R$ 2,3 milhões.
A PM diz que o objetivo é garantir a segurança no trânsito. “Não estamos preocupados com arrecadação”, disse Casado. Os PMs também vão ajudar na fiscalização dos perueiros.
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