China será o principal parceiro comercial do Brasil em 2013

 

Economia - 26/03/2013 - 10:39:40

 

China será o principal parceiro comercial do Brasil em 2013

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

Os setores mais procurados pelo mercado chinês ainda são os commodities (soja e minério de ferro).

Os setores mais procurados pelo mercado chinês ainda são os commodities (soja e minério de ferro).

A China, que fechou o ano passado como principal origem das importações e destino das exportações brasileiras, continuará sendo o maior parceiro comercial do País em 2013. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, as importações provenientes do país asiático responderam por 15,3% de todas as compras externas feitas em 2012 pelo Brasil. 

Para este ano, as perspectivas são de estabilidade neste cenário. “Se não houver nenhum acordo bilateral, a China deve continuar sendo o principal parceiro comercial do Brasil, seguida da União Europeia e dos Estados Unidos”, afirma Adriano Gomes, professor de finanças do curso de Administração da ESPM-SP.

De acordo com Gomes, os setores mais procurados pelo mercado chinês ainda são os commodities (soja e minério de ferro). “Não muda o repertório. O Brasil não desponta como exportador de produtos elaborados”, comenta. Contudo, ele adianta que neste ano, em especial, crescerá a participação de produtos ligados ao agrobusiness.

Além disso, o que pode mudar um pouco o cenário desta parceria comercial está relacionado à importação dos produtos chineses, que devem perder força no cenário justamente pela crise econômica da União Europeia. "Países como Rússia e outros do Leste Europeu devem ter um crescimento na participação na importação (de produtos brasileiros). Ainda mais agora que caiu a restrição da venda de carne”, explica o especialista em finanças.

Outro fator que colabora para os negócios entre Brasil e China são os incentivos por parte dos governos. Gomes conta que há uma vinda de bancos chineses para o Brasil com o objetivo claro de fomentar o comércio exterior. “Teremos, inclusive, um reforço bancário, o que leva a crer que a participação tende a crescer, apesar do ritmo da economia chinesa estar calmo, sem expectativa exagerada”, diz.

Do lado brasileiro, ainda faltam melhorias na logística para aumentar a exportação. “A deficiência na estrutura portuária brasileira encarece as exportações. Em Santos, as filas dos caminhões nos portos chegam a 15 quilômetros , o que encarece a soja, chegando a um custo adicional de US$ 200 por contêiner, e é uma pena”, completa. 

Com informações da Cartola - Agência de Conteúdo

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