A LG anunciou nesta terça-feira, em Seul, o smartphone Optimus G, com o processador Snapdragon S4 Pro e Android 4.0. O modelo é visto como novo concorrente da marca contra o iPhone e a linha Galaxy S, da Samsung.
Assim como o novo iPhone, o Optimus G tem a tecnologia 4G, com LTE. Ele vem com tela de 4,7 polegadas (1280 x 768 pixels), 32 GB de memória, 2 GB de RAM, câmeras de 8 MP e 13 MP, que pode ser controlada por comandos de voz, e câmera frontal de 1,3 MP.
Além disso, o aparelho conta uma bateria que, segundo a fabricante, garante 15 horas de conversação e 335 horas em stand by.
Um dos destaques pela LG é a capacidade multitarefa. Segundo a empresa, o Optimus G vem com o recurso "cross-tasking", graças ao processador de 1,5 GHz quad-core, que permite a realização de tarefas simultâneas mais complexas, inclusive com integração entre equipamentos da marca.
De acordo com a empresa, é possível, por exemplo, transmitir e trocar telas de uma apresentação para uma TV, a partir do smartphone, enquanto o celular exibe as anotações do palestrante.
"O Optimus G é um dispositivo revolucionário não apenas na história da LG como também na indústria de smartphones", opina Dr. Jong-seok Park, CEO da LG Electronics Mobile Communications Company.
Outros recursos são o "live zooming", que permite ampliar imagens em até cinco vezes durante a reprodução de vídeos. Uma aplicação permite abrir simultaneamente vários apps de forma programada, como previsão de tempo, calendário e e-mails, após um evento específico, como desligar o alarme.
As vendas do aparelho se iniciam na Coreia do Sul no final de setembro pelo equivalente a US$ 900. Em outros países com 4G, o modelo deve aparecer em outubro. Não há previsão de lançamento no Brasil.
Dados da consultoria Gartner para o final de 2011 indicam que a LG Electronics é a quarta maior fabricante de smartphones no mundo, com 4,9% de participação de mercado, atrás da Apple (5%), Samsung (17,7%) e da Nokia (23,8%).
Apesar da proximidade com a fabricante do iPhone, a LG teve uma queda de 2,2 pontos percentuais na comparação com o ano anterior, enquanto a Apple avançou 2,1 pontos percentuais, quase dobrando sua participação no mercado.