A taxa básica de juros (Selic) foi reduzida pela nona vez seguida pelo Banco Central (BC) e passa de 8% a 7,5% ao ano - o menor valor histórico. A redução, anunciada nesta quarta-feira, está de acordo com as previsões do mercado, que apostavam em uma queda de 0,5 ponto percentual (pp). A mínima já registrada havia sido de 8%, entre julho e agosto deste ano.
Em 2012, o Copom já reduziu a Selic em 3,5 pontos percentuais. Esta foi a nona redução consecutiva na taxa básica de juros desde o final de agosto do ano passado, quando a Selic estava em 12,5% e o Copom cortou 0,5 ponto, dando início ao processo de afrouxamento da política monetária. Na segunda-feira, o mercado bateu o martelo em um corte de 0,50 ponto percentual na Selic, para 7,50%, manteve a perspectiva de que a taxa básica de juros encerrará este ano a 7,25%, segundo a pesquisa Focus do BC.
A queda visa dar um novo estímulo à economia brasileira no segundo semestre. Com o baixo desempenho registrado na primeira metade do ano, o governo está preocupado com a possibilidade de o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, a soma de todas as riquezas produzidas no País, crescer menos do que os 4% previstos. O Banco Central já reduziu de 3,5% para 2,5% a expectativa de alta do PIB para este ano.
Com queda da Selic, Brasil tem 5ª maior taxa de juros do mundo
Com a taxa básica de juros (Selic) em 7,5% ao ano, conforme decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) desta quarta-feira, o juro real (taxa básica descontada a inflação projetada nos próximos 12 meses) brasileiro se tornou o quinto mais alto do mundo, de acordo com um estudo da Cruzeiro do Sul Corretora. O País caiu uma posição no ranking, e o juro chegou a 2,2% ao ano, atrás apenas da China, com 4,1% ao ano, Chile (2,4%), Austrália, (2,3%) e Rússia (2,3%).
Para os juros nominais (sem o desconto da inflação projetada nos próximos 12 meses) a redução de 0,50 ponto percentual na Selic deixou o Brasil na quarta colocação, atrás da Venezuela, com 15,25%, Argentina com 9%, e Rússia com 8%. O Brasil ficou logo acima da Índia (7%), Hungria (6,75%), China (6%), Indonésia e Turquia (5,75%) e África do Sul e Chile (5%). A média de juros nominais dentre os quarenta principais países listados pela corretora é de 3,16%.
A taxa básica de juros (Selic) foi reduzida pela nona vez seguida para o menor valor histórico. O recorde anterior era de 8%, entre julho e agosto deste ano.
Desde agosto do ano passado foram seis reduções de 0,5 ponto percentual na taxa. Nas reuniões de março e abril deste ano, o Copom baixou a taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual por vez. Nos últimos 12 meses, completados em julho, a Selic diminuiu 4,5 pontos percentuais, equivalentes a 36%. É a taxa mais baixa da história do Copom, criado em junho de 1996. A medida provocou alterações na fórmula de rendimento da caderneta de poupança.
A queda visa dar um novo estímulo à economia brasileira no segundo semestre. Com o baixo desempenho registrado na primeira metade do ano, o governo está preocupado com a possibilidade de o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, a soma de todas as riquezas produzidas no País, crescer menos do que os 4% previstos. O Banco Central já reduziu de 3,5% para 2,5% a expectativa de alta do PIB para este ano.
Com queda da Selic, rendimento da poupança vai a 5,25% ao ano
Com o nono corte seguido na taxa básica de juros (Selic), que passou de 8% ao ano para 7,5% ao ano, o rendimento das cadernetas de poupança será modificado. A partir de quinta-feira, os depósitos feitos a partir de 4 de maio serão corrigidos por valor de 70% da Selic mais a Taxa Referencial (TR). Neste caso, com a Selic a 7,5%, a remuneração ao ano é de 5,25% ao ano, mais a TR. Até maio, a poupança rendia 0,5% ao mês, o que dava 6,17% ao ano (+ TR). Os depósitos feitos antes de 4 de maio seguem com o rendimento antigo.
Na prática, cada poupador que tem montante depositado antes e depois de 4 de maio ficou com duas cadernetas. No momento de fazer um resgate da poupança, o dinheiro sairá prioritariamente da mais nova, de acordo com o ministério da Fazenda. No entanto, se o valor a ser sacado exceder o montante, o que faltar será tirado da conta antiga (que atualmente rende mais que a regra atual). Por exemplo, o correntista que quiser sacar R$ 300, mas só juntou R$ 200 na nova poupança, terá retirado os R$ 200 da nova conta e R$ 100 da antiga. Toda essa operacionalização será providenciada pelos bancos onde o poupador guarda o dinheiro.
A regra de rendimento da poupança foi modificada no início de maio e será válida sempre que a Selic for igual ou inferior a 8,5% ao ano. As demais regras estão mantidas, como a isenção do Imposto de Renda e o direcionamento dos recursos captados pelos bancos com as cadernetas para o crédito habitacional e agrícola. A opção do governo em criar um redutor para a remuneração da poupança atrelado à Selic abre caminho para o BC manter a política de redução da taxa básica de juros no País.
Recorde
A taxa básica de juros (Selic) foi reduzida pela nona vez seguida para o menor valor histórico. O recorde anterior era de 8%, entre julho e agosto deste ano. Desde agosto do ano passado, foram seis reduções de 0,5 ponto percentual na taxa. Nas reuniões de março e abril deste ano, o Copom baixou a taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual por vez. Nos últimos 12 meses, completados em julho, a Selic diminuiu 4,5 pontos percentuais, equivalentes a 36%. É a taxa mais baixa da história do Copom, criado em junho de 1996. A medida provocou alterações na fórmula de rendimento da caderneta de poupança.
A queda visa dar um novo estímulo à economia brasileira no segundo semestre. Com o baixo desempenho registrado na primeira metade do ano, o governo está preocupado com a possibilidade de o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, a soma de todas as riquezas produzidas no País, crescer menos do que os 4% previstos. O Banco Central já reduziu de 3,5% para 2,5% a expectativa de alta do PIB para este ano.

|