Votação do Marco Civil da Internet é remarcada para 22 de agosto

 

Informática - 13/08/2012 - 15:43:52

 

Votação do Marco Civil da Internet é remarcada para 22 de agosto

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

Na semana passada, por meio de seu perfil no Twitter, Arruda explicou que o último adiamento ocorreu porque a comissão previu a falta de quórum e não queria marcar a votação sem que o projeto pudesse

Na semana passada, por meio de seu perfil no Twitter, Arruda explicou que o último adiamento ocorreu porque a comissão previu a falta de quórum e não queria marcar a votação sem que o projeto pudesse

A votação do projeto do Marco Civil da Internet, que foi novamente cancelada por falta de quórum, deve ser realizada somente no dia 22 de agosto, às 14h30min, segundo a assessoria do o deputado João Arruda (PMDB-PR), presidente da comissão. Marcada para o dia 8 de agosto e, antes disso, para 11 de julho, a votação tem sido adiada repetidamente porque um número insuficiente de deputados tem comparecido na comissão especial que debate o projeto.

Na semana passada, por meio de seu perfil no Twitter, Arruda explicou que o último adiamento ocorreu porque a comissão previu a falta de quórum e não queria marcar a votação sem que o projeto pudesse ser aprovado.

 

 

Entenda o Marco Civil da Internet
O Marco Civil da Internet estabelece "princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil", segundo o próprio texto do projeto. A neutralidade na rede é um dos principais pontos da proposta. O marco civil quer impedir que provedores discriminem certos serviços em detrimento de outros. Isso quer dizer que um provedor não poderá diminuir a banda de serviços de voz por IP para banir o uso de Skype ou para prejudicar um serviço concorrente, por exemplo. O projeto prevê algumas exceções em que serviços podem ser discriminados, como a priorização de serviços de emergência, por exemplo. Nesses casos, o provedor deve informar de forma transparente ao usuário sobre essa prática.

O projeto também obriga que os registros de navegação dos usuários de internet devem ser guardados pelo provedor pelo período de um ano. Essas informações devem ser mantidos em sigilo e só podem ser disponibilizadas mediante ordem judicial. Além disso, a proposta determina que os provedores só serão obrigados a informar os registros que ajudem a identificar o usuário ou o terminal determinado pela Justiça.

O texto do Marco Civil também retira a responsabilidade dos provedores por conteúdo gerado por terceiros. Isso quer dizer que serviços como Google, Facebook ou Twitter, por exemplo, não podem ser punidos por uma postagem ofensiva feita por um usuário. Os provedores só podem ser responsabilizados se, após a Justiça determinar que um conteúdo é ofensivo, não tomarem providências para indisponibilizá-lo.

Temas polêmicos como pirataria na internet ou crimes cibernéticos ficam de fora do projeto. Esses temas serão tratados em projetos específicos, que já estão sendo discutidos no Congresso.

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