Reflexão Eleitoral

 

Opinião - 01/08/2012 - 04:36:43

 

Reflexão Eleitoral

 

Vicente Barone .

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

Vicente Barone é editor chefe do Grupo @HORA de Comunicação

Vicente Barone é editor chefe do Grupo @HORA de Comunicação

O ano de 2012 aponta como sendo um período especial para reavaliação e ponderação do voto entregue nas últimas eleições municipais de 2008.

Muito se prometeu durante as caminhadas dos então candidatos ao cargo executivo da cidade, mas nem tudo que foi dito tornou-se realidade durante os últimos quatro anos.

 

Agora é a vez do eleitor que não deve pensar de forma individual utilizando a ‘lei de Gerson’, considerando somente o que pode ganhar nesse momento com o voto, mas sim com a coletividade, ou seja, como irá ser beneficiada a comunidade como um todo. 

 

Infelizmente ainda existem pessoas que utilizam o voto como uma moeda de troca para levar vantagem pessoal e, na maioria das vezes, mínima considerada as vantagens que a comunidade terá ao longo dos próximos quatro anos. Alguns, como é de conhecimento geral, trocam seu voto por um botijão de gás, uma dentadura, um milheiro de blocos e, em alguns casos, por um valor em dinheiro que, com certeza, não irá pagar suas necessidades durante os anos que virão. Imagine aquele que barganha seu voto por um botijão de gás, o valor que negociou seu voto, que vale por quatro longos anos, será de meros R$ 0,77 por mês e isso não dá sequer para pagar uma passagem de ida em um ônibus municipal que hoje está no absurdo patamar de R$ 2,90 na cidade de Praia Grande.

 

Para que se possa escolher um bom candidato deve-se avaliar as propostas que estão sendo colocadas e avaliar como a vida está no momento. Mesmo que não se use um determinado serviço prestado pela municipalidade, não se deve relegar ao vento a decisão, uma vez que na comunidade onde está inserido, o eleitor possui vizinhos, amigos ou parentes que estão se utilizando daquele que deveria ser um ótimo serviço, mas não passa de uma peneira furada.

 

Saúde, educação, segurança, transporte coletivo, cultura, esportes e impostos são alguns dos temas que precisam ser analisados pelo eleitor com carinho e preocupação para não cometer erros que poderão comprometer a vida futura.

 

A vida é cíclica e às vezes momentos difíceis se apresentam. Hoje empregado e ganhando bem não garante que, em um dia no futuro, tudo possa mudar e, de repente, será necessário lançar mão dos serviços que deveriam ser prestados pela municipalidade.

 

Pergunte, questione os candidatos, analise os compromissos que estão sendo colocados na mesa e tente sempre ver o que está por trás de tudo isso. Se o candidato tiver um passado, avalie como ele se comportou quando o assunto e as ações eram para a defesa dos interesses da população como um todo ou se somente havia a defesa dos interesses de grupos econômicos que ganhariam com a eleição daquele executivo.

 

Não se pode esquecer dos vereadores. Verear significa fiscalizar e, durante muitos anos, verear na cidade não possui o mesmo sentido que deveria ter. e , assim, escolher o representante para a Câmara de vereadores também é um ato de responsabilidade para com sua comunidade. 

 

Os eleitores devem, portanto, reavaliar suas posições e deixarem no passado o velho costume arraigado de sempre querer levar vantagem, por menor ou maior que seja, pois essa dita ‘vantagem’ pode tornar-se um prejuízo longo e dolorido aos bolsos daqueles que sustentam, verdadeiramente, os serviços públicos da cidade, os CONTRIBUINTES.

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