A cobrança eletrônica de pedágio, que deverá ser implantada pelo governo paulista no próximo ano ou em 2014 nas rodovias privatizadas, cobrará por trechos urbanos. Com a instalação de chips nos carros e a instalação de pórticos ao longo da via, motoristas que trafegam por rodovias em áreas urbanas passarão a ser cobrados, de acordo com informações da Folha de S.Paulo.
Entre os trechos que serão tarifados, por exemplo, estão os que ligam São Paulo até o aeroporto de Cumbica (rodovia Ayrton Senna), a São Bernardo (Anchieta) e a Cotia (Raposo Tavares). Em Campinas, os motoristas que usam a Dom Pedro 1º para chegar a três shoppings, condomínios, à Unicamp e à PUC Campinas passarão a pagar pedágio via fiscalização eletrônica. Com a implementação do chip, um estudo feito na via Dutra e usado como parâmetro para a utilização da nova cobrança aponta que o número de carros tarifados deve aumentar dez vezes - só no ano passado foram 790 milhões.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) afirmou que o projeto não se trata de um pedágio urbano. Em nota, a Artesp diz que o modelo cobrará por trecho percorrido, tornando o sistema "mais justo" para os motoristas. A agência informou, ainda, que a cobrança de pedágios em trechos urbanos de rodovias estaduais concedidas existe há 14 anos.
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