O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito de Praia Grande participaram da inauguração do novo prédio da Colônia de Férias da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo (Rua Teófila Vanderlinde, 146, Bairro Ocian). A solenidade ocorreu onte, sábado, 5.
“Praia Grande é um dos principais destinos dos metalúrgicos filiados aos sindicatos. A Cidade cresceu muito ao longo dos últimos anos. Este novo prédio terá modernas acomodações em esquema de flat. Desta forma, os trabalhadores terão ainda mais qualidade em seus momentos de lazer”, disse o presidente da Federação, Cláudio Magrão de Camargo Cre.
O novo prédio conta com nove andares, além de garagem privativa. O local tem capacidade para atender cerca de 300 pessoas. São 50 quartos com acomodações comparadas a um hotel de quatro estrelas. A estrutura conta ainda com piscina, sala de brinquedos, de jogos, de ginástica e restaurante. Outro destaque do espaço é o auditório, projetado para um público de até 200 pessoas.
Todos os apartamentos são equipados com cama de casal, duas beliches, sistema de ar condicionado, TV LED, cozinha, prateleiras, sendo todos com sacada.
A Federação dos Metalúrgicos congrega 54 sindicatos, que representam cerca de 1 milhão de trabalhadores metalúrgicos filiados. “Todo trabalhador e seus familiares têm direito a momentos de lazer. Agora, a federação, somadas as duas colônias em Praia Grande, disponibiliza mais de 900 vagas na Cidade”, disse o presidente.
Maior complexo de colônias de férias da América Latina, a Avenida dos Sindicatos conta com 32 colônias em seus 1.260 metros de extensão. São aproximadamente 9 mil leitos, que recebem turistas de todo o País.
História - Segundo a Secretaria de Turismo da Cidade (Sectur), por volta de 1870, o imigrante português Francisco Antônio da Silva, proprietário do sítio Boaguassu, morreu e deixou em testamento para seus escravos a área compreendida entre o atual bairro Ocian e a divisa com Mongaguá. A determinação era de que nenhum deles poderia vender suas respectivas partes. Porém, quatro de seus escravos acabaram passando suas áreas para uma construtora e, em 1911, o Estado acabou contestando as terras, por ter percebido que o contrato de venda estava irregular.
Em 1962, uma comissão de representantes de vários sindicatos (metalúrgicos, gráficos, comerciários e têxteis) requisitou à Secretaria Estadual do Trabalho uma área para a construção das colônias para essas categorias. Em 1969, uma área foi doada pelo então governador do Estado Carvalho Pinto para a Federação dos Trabalhadores de São Paulo. O termo de doação foi entregue em 1º de maio de 1973.
Uma reurbanização em 2006 presenteou a avenida com calçadas mais largas. Também foram construídos 34 boxes para o comércio local, com cobertura moderna e um posto turístico que funciona diariamente das 9 às 18 horas - um investimento de R$ 600 mil. O local passou a ser chamado de “Complexo Comercial da Avenida dos Sindicatos”.
