América Latina tem o maior interesse na adoção da nuvem

 

Informática - 30/04/2012 - 21:15:00

 

América Latina tem o maior interesse na adoção da nuvem

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

No Brasil, 44% das empresas veem a adoção da cloud computing como uma forma de redução de custos

No Brasil, 44% das empresas veem a adoção da cloud computing como uma forma de redução de custos

O Brasil e os países vizinhos da América Latina são os mais interessados, ao lado da Ásia, em adotar sistemas baseados na nuvem, aponta um estudo conduzido pela Tata Consultancy Services. A pesquisa, feita com 600 gestores de Tecnologias de Informação (TI) em empresas com receita superior a US$ 1 bilhão, mostra que 39% das companhias latino-americanas já usam aplicativos de cloud computing, número mais que duas vezes superior ao índice dos Estados Unidos, de 19%, e mais que o triplo da Europa, 12%.

A região da Ásia-Pacífico registra 28% de grandes empresas usando sistemas baseados na nuvem, segundo o mesmo estudo. A pesquisa ainda aponta que a adoção de aplicativos baseados em servidores remotos acessados via web deve crescer 18% até 2014, quando a América Latina terá 56% das companhias usando a cloud, contra 50% da Ásia e 34% e 24% dos Estados e da Europa, respectivamente.

No Brasil, a nuvem é apontada por 44% das empresas de diferentes tamanhos e receitas como uma das áreas com potencial de redução de custos, segundo o Índice de Confiança Comercial da Regus, empresa de ambientes de trabalho, que divulga o estudo a cada seis meses. "Como a intenção é conquistar oportunidades de crescimento que se mantenham, as empresas do mundo inteiro estão buscando formas de reduzir os custos indiretos, sem prejuízo aos investimentos", afirma Guilherme Ribeiro, diretor geral da Regus no Brasil.

Os entrevistados pela TCS citam a agilidade e a simplificação dos processos como o principal motivo para a adoção da nuvem. A segunda maior vantagem do modelo, para companhias latino-americanas e europeias, seria a capacidade de adicionar ou remover sistemas de forma rápida, enquanto empreendedores da Ásia-Pacífico e dos EUA elencam a padronização de aplicativos e processos como benefício competitivo da cloud.

Por outro lado, a preocupação com brechas de segurança nas nuvens é o principal motivo para deixar de adotar o uso de servidores remotos, principalmente quando públicos - apenas 20% dos entrevistados americanos e europeus confiaram seus dados corporativos a estes sistemas. No caso de nuvens privadas, a confiança cresce, e os índices de intenção sobem para 66% e 48%, nas mesmas respectivas regiões.

1 - Amazon - Mesmo sendo o mais importante player do mercado, a companhia se destaca por manter a inovação, diz o Business Insider, trabalhando como uma startup e mantendo-se sempre um passo à frente

2 - Rackspace - A companhia oferece tecnologias de nuvem pelo OpenStack, de código aberto e que o Business Insider compara como sendo, para a cloud computing, o que o Android é para os fabricantes de dispositivos móveis. A Rackspace criou o programa em parceria com a Nasa e com 160 colaboradores, que contribuem para que o software continue gratuito e funcione com estabilidade

3 - Microsoft - O Azure, nuvem para os desenvolvedores que já trabalham com a plataforma de Redmond, demorou para chegar, mas conseguiu conquista relevância entre os fãs da marca e competir com a Amazon em termos de custos. Para os clientes de varejo, o SkyDrive oferece armazenamento e o Office 365 é a versão na nuvem dos editores de textos e tabelas. O Hotmail também é um serviço de cloud computing

4 - Google - Nesta semana chegou o Drive, serviço ao consumidor no varejo que rivaliza com o SkyDrive da Microsoft e o Dropbox. A ele somam-se Google App Engine, para desenvolvedores fazerem upload de aplicativos; Googles Apps, que comeu uma fatia do Microsoft Office; e Cloud Storage, alternativa ao S3 da Amazon para empresas. Dos projetos experimentais, o ChromeOS é mascote com a filosofia de que toda a inteligência poderia rodar online, em vez de no computador em si

5 - Red Hat - Sem data centers próprios (a empresa usa o AWS da Amazon), o forte da nuvem OpenShift é facilitar o upload de aplicativos. Ocupando lugar especial no coração dos amantes de Linux, a rede é gratuita e serve, segundo a chefe de estratégia da companhia, Jackie Yeaney, como vitrine para as tecnologias que a Red Hat tem e que competem com as da VMware. Além disso, a dona da nuvem também usa o serviço para "recrutar" projetos que queria apoiar, comprar ou firmar parceria

6 - Citrix Systems - Sem oferecer um serviço de nuvem em si, a companhia se destaca pelo software que permite a criação das clouds. Além da versão comercial, a empresa oferece, gratuitamente, o CloudStack, de código aberto. O programa foi entregue à Apache Foundation após ser comprado por mais de US$ 200 milhões da startup Cloud.com no ano passado

7 - Salesforce - O forte da empresa é na venda de softwares que na verdade são serviços, mas ela também é conhecida pelo Heroku, a nuvem que permite rodar aplicativos próprios dos clientes. A cloud foi comprada em 2010 por US$ 212 milhões e recebeu dos desenvolvedores a classificação de "incrivelmente mágica" por permitir o upload de apps de modo fácil

8 - Linode - A companhia se destaca por oferecer um modelo de negócio diferente, que tem preço fixo (em vez de variável de acordo com a quantidade de uso) e no formato de "servidores virtuais privados". A empresa seria a favorita dos usuários de Linux, e a primeira opção que vem à cabeça dos que buscam uma alternativa ao AWS da Amazon

9 - VMware - A empresa não oferece serviços diretos ao consumidor, mas é dona do vCloud, software usado para construir clouds. O programa é usado tanto por companhias que vendem serviços de armazenamento remoto quanto por negócios que desejam criar uma "nuvem privada". Segundo a VMware, o vCloud já tem mais de 100 nuvens, entre elas a da Verizon

10 - Verizon - No ano passado a Verizon comprou a Terremark por US$ 1,8 bilhão, e com isso tornou-se a maior entre as telecoms americanas na oferta de serviços na nuvem. Eça controla a infraestrutura computacional e a rede de canais entre o consumidor e a cloud. Com a aquisição, a Verizon manteve o executivo-chefe de tecnologia da Terremark, John Considine, empreendedor da nuvem

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