Com presidente indiciado, Hopi Hari vê 'falhas humanas' em morte

 

Lazer - 18/04/2012 - 23:02:30

 

Com presidente indiciado, Hopi Hari vê 'falhas humanas' em morte

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

O brinquedo Torre Eiffel continua interditado após mais de um mês da morte da adolescente

O brinquedo Torre Eiffel continua interditado após mais de um mês da morte da adolescente

O Hopi Hari reagiu rapidamente à divulgação, nesta terça-feira, do indiciamento do presidente do parque e de mais 10 pessoas pela morte da adolescente Gabriela Yukay Nychymura, 14 anos, que caiu do brinquedo Torre Eiffel em fevereiro deste ano. Em nota recebida nesta tarde, o parque alega que "o acidente foi uma fatalidade causada por uma série de falhas humanas, cuja responsabilidade individual está sendo apurada".

"O indiciamento é um ato provisório da autoridade policial que não significa condenação. Por isso, em respeito a seus profissionais, o parque aguardará a decisão judicial", sustentou o Hopi Hari, que acrescentou adotar, "em sua totalidade, procedimentos internacionais dos melhores parques do mundo, tornando-se referência no País nestes 12 anos".

De acordo com a nota, o parque "implementou de imediato melhorias e procedimentos adicionais de segurança" depois de vistorias "rigorosas" dos ministérios públicos Estadual e do Trabalho, do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), do Instituto de Pesquisas Tecnológicas, do Instituto de Criminalística, do Corpo de Bombeiros e da empresa alemã TÜV SÜD. Após as análises, o funcionamento do Hopi Hari foi liberado.

Além do presidente, Armando Pereira Filho, o Hopi Hari teve indiciados o vice-presidente, Claudio Luis Pinheiro Guimarães, e o gerente geral de Manutenção e Projetos, Stefan Fridolin Banholzer. Na lista da Polícia Civil também constam os atendentes de operação Vitor Igor Spinocci de Oliveira, Marcos Antonio Tomaz Leal e Edson da Silva, além do supervisor de operações Lucas Martins Figueiredo. Os outros quatro são Juliano Ambrósio, técnico de manutenção, Rodolfo Rocha de Aguiar Santos, técnico em eletrônica e eletrotécnica, Adriano César de Souza, técnico de manutenção mecânica e Luiz Carlos Pereira de Souza, sênior mecânico.

Gabriela caiu do brinquedo Torre Eiffel, que simula uma queda livre, na manhã do dia 24 de fevereiro. Ela estava acompanhada dos pais, da tia e da prima. Segundo as primeiras investigações, o equipamento apresentava defeito na trava de segurança. A jovem caiu de uma altura entre 10 m a 30 m.

O laudo conclusivo sobre a morte de Gabriela apontou que não havia nenhum dispositivo, visual ou sonoro, para alertar os frequentadores de que a cadeira escolhida pela jovem estava inoperante. Ainda segundo o laudo, os funcionários do parque perceberam problemas durante o funcionamento do brinquedo, que parava no meio do percurso ou no topo, sem descer. Nessas ocasiões, as cadeiras eram baixadas lentamente para recomeçar o procedimento. Como o assento de Gabriela não tinha fivela de segurança, ela se soltou do aparelho e despencou.

 

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