Marinha brasileira abre inquérito para apurar vazamento na bacia de Santos
Da Redação com Abr
Foto(s): Divulgação / Arquivo
A Marinha enviou a Fragata Niterói - com um helicóptero a bordo da embarcação - para o local do incidente.
A Capitania dos Portos do Rio de Janeiro, órgão vinculado à Marinha, instaurou inquérito administrativo para apurar as causas do vazamento de petróleo da Petrobras no campo de Carioca Nordeste, no pré-sal da bacia de Santos, a cerca de 300 km do litoral de São Paulo.
A Marinha enviou a Fragata Niterói - com um helicóptero a bordo da embarcação - para o local do incidente. O objetivo é "verificar as ações de resposta [ao vazamento], observar a extensão da mancha e realizar a filmagem e o registro fotográfico do local", segundo nota da força armada. A previsão era que a equipe retornasse na noite de ontem com as primeiras informações sobre o acidente.
VAZAMENTO
A Marinha informou que soube do vazamento por meio de comunicado da Petrobras. Segundo a Marinha, a empresa acionou na terça-feira o seu plano de emergência, que conta com o uso de um helicóptero e duas embarcações de grande porte, "apropriadas para realizar as ações de resposta à poluição ambiental".
De acordo com a Marinha, a Petrobras informou ainda que não "há possibilidade do óleo alcançar o continente". Até agora, a estatal estimou inicialmente que o acidente tenha provocado o derramamento de cerca de 160 barris de óleo no mar.
MANCHA
A ANP (Agência Nacional do Petróleo) informou ontem que a mancha de petróleo que vazou de um poço operado pela Petrobras no pré-sal estava a 250 km de Ilhabela (SP). Entretanto, afirmou a agência, não há indicativo que o óleo possa atingir a costa.
Na área, a estatal realiza um teste de produção com um navio-plataforma, batizado de FPWSO Dynamic Producer.
A Marinha enviou a Fragata Niterói - com um helicóptero a bordo da embarcação - para o local do incidente.
A Marinha enviou a Fragata Niterói - com um helicóptero a bordo da embarcação - para o local do incidente.