De acordo com o Seade, a taxa cai continuamente desde 1975, quando 84,17 crianças morriam a cada mil nascidas no Estado. Nos últimos doze anos, a mortalidade caiu pela metade, passando de 31,43 em 1990 para os 15,04 registrados em 2002. A diminuição das mortes por sarampo e diarréia desde os anos 80 são uma das principais causas da queda da taxa.
A principal causa das mortes em 2002 foi perinatal - descolamento da placenta, prematuridade, asfixia ao nascer e afecções da mãe. Nos últimos cinco anos, essa foi a causa da morte de 58% das crianças. As doenças infecciosas e parasitárias, que na década de 70 eram a maior causa das mortes infantis, representaram em 2002 apenas 0,8 óbitos por mil nascidos vivos.
A pesquisa também mostra as diferenças regionais da mortalidade infantil. Em 2002, a menor taxa foi registrada na região de São Carlos, onde houve 7,99 óbitos infantis para cada mil nascidos vivos. Na região de Itapeva, a mortalidade foi três vezes maior, ou 24,94. Na capital paulista, a média foi próxima à estadual, com 15,27 óbitos.
|