A mancha de óleo na Bacia de Campos, provocada pelo vazamento em um campo de exploração de petróleo da Chevron, está diminuindo de tamanho e continua se afastando da costa. A informação é da Marinha do Brasil e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que sobrevoaram nesta sexta-feira a região do vazamento, no litoral norte do Rio de Janeiro.
As autoridades estimam que a mancha tem 18 km de extensão e 11,8 km² de área. Na terça-feira, a área da mancha era de 13 km². No entanto, a maior parte do óleo está concentrada 1 m abaixo da superfície do mar e não pôde ser vista no sobrevoo. Os dados de satélites, mais adequados nesse caso, indicam que no dia 14 a extensão da mancha chegava a 68 km de extensão, com cerca de 160 km² de área.
A Agência Nacional de Petróleo (ANP) informou que a vazão média de óleo derramado foi de 200 a 330 barris/dia no período de 8 a 15 de novembro. A ANP, o Ibama e a Marinha instauraram processos administrativos para investigação do vazamento. A Polícia Federal também apura o incidente. O delegado Fábio Scliar, chefe da Delegacia de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico, deve intimar pelo menos seis diretores da Chevron para depor na semana que vem sobre o acidente.