Prefeito de PG quer Estado como parceiro em obras

 

Litoral - 01/04/2011 - 22:40:40

 

Prefeito de PG quer Estado como parceiro em obras

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

Roberto Francisco quer construção de três viadutos e instalação do VLT na Cidade

Roberto Francisco quer construção de três viadutos e instalação do VLT na Cidade

A necessidade da construção de três viadutos: um na Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, na altura do Bairro Samambaia e dois na Avenida Ayrton Senna da Silva, na entrada de Praia Grande; do recapeamento da Via Expressa Sul e da implantação do Veículo Leve Sobre Trilho (VLT), foram ressaltados pelo prefeito de Praia Grande, Roberto Francisco dos Santos, durante visita ao secretário de Estado do Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido, na sede da pasta, na Capital, terça-feira (29). O prefeito estava acompanhado do secretário de Obras Públicas, Luiz Fernando Lopes e do deputado Federal, Alberto Mourão. O secretário-adjunto da pasta de Desenvolvimento Metropolitano, Edmur Mesquista, também participou da reunião.

Na ocasião, o prefeito de Praia Grande fez questão de alertar o secretário para suas solicitações. “Temos um grande problema na saída da Cidade. Qualquer dia comum tem trânsito e nos finais de semana recebemos cerca de 300 mil visitantes. Do lado de São Vicente existem diversos semáforos, lombadas e quatro passarelas. Os gargalos ficam em Praia Grande e dentro de São Vicente, porque as pessoas começam a fugir da fila para chegar a Santos, por exemplo”.

Segundo o chefe do executivo, todas essas obras mencionadas são prioridades, já que suas consequências não se restringem apenas ao Município e beneficiarão milhares de pessoas. “Pedi ao DER (Departamento de Estradas e Rodagem) para fazer o recapeamento na extensão de toda a Via Expressa Sul. A prefeitura fez mais de 22 viadutos e agora vai entregar mais um. Somos responsáveis pela manutenção, mas queremos sensibilizar o Governo do Estado para, pelo menos, recapear esta via e agilizar as obras de grande importância que são os viadutos. Somente o do Bairro Samambaia (sob a Rodovia Padre Manoel da Nóbrega) beneficiará mais de 70 mil pessoas que vivem naquela região”, explicou.

Sobre o VLT, Roberto Francisco se mostrou preocupado com a situação do trabalhador da Cidade e Litoral Sul, que segundo ele, pode ser prejudicado. “Fala-se em fazer VLT, mas qual é o projeto que Santos tem para fazer a remodelação dos ônibus? Somos uma região metropolitana, só que as cidades são muito próximas. Tenho receio principalmente pelos trabalhadores. São mais de 1 milhão de pessoas se utilizando do transporte coletivo intermunicipal, por mês. É difícil atender a todos com o VLT, de acordo com o projeto. O transporte não deve ser feito para turistas, mas para o trabalhador. Tem muitas pessoas que saem de Praia Grande e vão trabalhar na Cosipa, por exemplo. O VLT deveria ter outra visão”.

O secretário Edson Aparecido explicou que está se reunindo com os prefeitos das regiões metropolitanas para ouvir problemas regionais e também pontuais de cada cidade. “Nosso papel é planejamento e interlocução com os municípios das regiões metropolitanas e o governador. O governo terá R$ 80 bilhões de investimentos nos próximos quatro anos, são R$ 20 bilhões anuais. Os valores serão investidos nas regiões metropolitanas, onde estão os grandes projetos de transporte, combate a enchentes, pré-sal, Copa do Mundo, Copa das Confederações, Copa das Américas, Olimpíadas, entre outros. O crescimento da economia do Estado, se continuar nesse patamar em 7% e 8%, a perspectiva é de que grandes investimentos do País venham para nosso Estado”, disse Edson ressaltando que a secretaria será responsável em desenvolver o Plano Diretor Metropolitano.

Já o deputado Federal Alberto Mourão, ex-prefeito de Praia Grande, voltou a falar sobre a necessidade de se discutir a destinação final dos resíduos sólidos. “Nenhuma das cidades carrega o lixo para Mauá porque gosta, até porque onera demais o orçamento e perde a capacidade de investimento. Mas a política da Cetesb sempre foi de negação, de que os prefeitos não podiam fazer nada. A primeira audiência pública para fazer um aterro sanitário em Praia Grande foi em 1996 e eu a presidi. Foi baseada num planejamento da Secretaria de Estado do Meio Ambiente que dizia que só podia ser instalado em três lugares. Depois que escolhemos um lugar falaram que não podia. Que planejamento foi esse?”.

Mourão insistiu em passar a responsabilidade para Sabesp. “O certo para mim é atrelar o lixo na Sabesp. Ela tem que fazer a coleta de lixo e destino final. É preciso preservar os mananciais e a única forma de fazer isso é passar o serviço para quem é responsável pela captação e tratamento de água. Se for a Sabesp, ou outro destinatário, tem que saber quanto vai cobrar. Se é para continuar gastando o mesmo ou mais não vale a pena. Assim como o Estado vai atrás de redução de despesas, os municípios fazem o mesmo”.

Roberto Francisco quer construção de três viadutos e instalação do VLT na Cidade

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